A corredora Edneusa Dorta foi a terceira colocada na maratona da classe T12,
disputada em Copacabana. garantindo a medalha de bronze.
Esta foi a medalha de número 72 do
país nos Jogos e a última do país no evento. Com isso, o país supera por 25 medalhas o recorde anterior, de Pequim 2008, que foi de 47.
Edneusa, de 40 anos, se manteve entre as três primeiras colocadas
durante todos os 42,195km da prova. A baiana cruzou a linha de chegada
após 3h18min33s e foi a terceira mais rápida, atrás da espanhola Elena
Congost, que levou o ouro com 3h01min43s, e da japonesa Misato
Michishita, que foi prata com 3min06s52.
"Foi minha primeira maratona internacional. O maior desafio é manter o
ritmo até o fim. Mas o público me apoiou muito e me levou até o final. O
calor incomodou um pouco, mas não importa, eu encaro qualquer coisa.
Meu coração me manda seguir em frente e eu continuo", comentou a
brasileira.
Vôlei Sentado perde decisão do bronze
O Brasil foi derrotado pelo Egito por 3
sets a 2 (26/28, 31/29, 25/19, 22/25 e 15/13) na parida que valeu a medalha de bronze no Riocentro.
Atual vice-campeã mundial e medalha de prata nos Jogos
Parapan-Americanos Toronto 2015, o Brasil chegou ao Rio 2016 com boa
perspectiva de medalha. O quarto lugar, de toda forma, representa o
melhor resultado da equipe nos Jogos Paralímpicos. Mas não agradou ao
técnico Fernando Guimarães, que é irmão de José Roberto Guimarães,
técnico da seleção feminina de voleibol do Brasil.
“Não gostei da nossa campanha desde o começo. Foi a melhor campanha
da história, mas também tínhamos o nosso melhor time, então deveria ter
sido melhor. O time não suportou a pressão, senti os jogadores tensos o
tempo todo. Esse esporte é muito rápido e não dá tempo para recuperação.
Esperava um final diferente porque sei que o time poderia produzir
muito mais que isso”, lamentou o treinador.
Foto: Rio 2016
0 Comentários