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Brasil não bateu a meta de chegar ao top 5 nas Paralimpíadas Rio 2016. E daí?

Infelizmente os jogos Paralímpicos encerram hoje (18) e O Brasil,que tinha uma meta estipulada pela CPB de chegar ao Top 5, não atingiu a meta, ficando em oitavo no quadro de medalhas e em sexto no total de medalhas, com 72 medalhas: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. Dizer que o desempenho do Brasil em casa foi decepcionante é um disparate, Faltaram medalhas de ouro, é verdade, mas fizemos história, nunca conquistamos tantas medalhas em Jogos Paralímpicos. Fomos muito bem nesses Jogos sem demagogia alguma.


O Atletismo do Brasil foi incrível.foram 33 medalhas conquistadas nos Jogos., mais ou menos 40% do total de medalhas do Brasil.  E se nomes badalados como Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina não conquistaram os ouros esperados, vimos uma nova estrela surgir: Petrúcio Ferreira, que com 19 anos tem um poder de explosão absurdo e continuar a treinar sério e não se deslumbrar, vai ser uma das estrelas dos jogos de Tóquio 2020. Destaque também para Verônica Hipólito, Shirlene Coelho, Odair Santos, Alessandro Rodrigo, Yohansson Nascimento e muitos outros brasileiros que fizeram uma grande Paralimpíada.

A natação e Judô são esportes tradicionais que o Brasil ganha medalhas em que pode se questionar os resultados, mas o Brasil foi em diversas finais. Só sofreu com a evolução da Ucrânia e da China, que vieram muito fortes na natação paralímpica. Mas nós temos Daniel Dias, que com 9 medalhas se tornou o nadador paralímpico com mais medalhas na história. E em 2020 ele ainda terá fôlego para conquistar mais, com certeza. Já o Judô, António Tenório continua fazendo história e temos uma boa geração de atletas que podem conquistar o ouro nos próximos jogos. Tenório inclusive pode tentar a sétima medalha, nunca duvide da lenda.

Ganhamos muitas medalhas inéditas, no Tênis de Mesa, Halterofilismo, Ciclismo, Hipismo, Goalball, vôlei sentado e na canoagem, o que mostra que evoluímos de forma homogênea em vários esportes e com jovens atletas em sua maioria, uma evolução que tem tudo para continuar em Tóquio, mesmo com a provável diminuição de investimento que acontecerá.

sete ouros separaram o Brasil de sua meta nas paralimpíadas

A meta do Top5 era ambiciosa e ganhou ares de possível após o banimento da Rússia dos Jogos Paralímpicos. Mas Estados Unidos e Austrália, países que o Brasil teria que superar, mantiveram a média de medalhas conquistadas e passaram o Brasil. Fica de consolo a proximidade dos Brasileiros para os Australianos,que só levaram vantagem nas medalhas de ouro (21 contra 14 do Brasil) na prata e no bronze, os números foram iguais 29 para cada. Os dois dias sem ganhar medalhas de ouro interferiram? talvez, mas não podemos reclamar, pois esses dois dias e hoje foram os únicos dias sem medalha de ouro para o Brasil, um grande feito. E se a meta do top5 não foi cumprida, a meta do #Pódiotododia foi cumprida com louvor pelos paratletas brasileiros.

Foi uma ótima participação do Brasil, a melhor da história. Agora a tendência (e a expectativa) é se consolidar no esporte paralímpico e virar um potência em breve. Vamos torcer por isso.

Fotos: Daniel Ramalho/veja.com e reprodução

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