Seleção Brasileira feminina de basquete, comandada pelo técnico
Antonio Carlos Barbosa, disputou, na manhã desta terça-feira (2.8), um
jogo-treino contra o forte time da Sérvia, atual campeã europeia.
A
partida, que terminou com vitória das rivais por 90 x 81, faz parte da
reta final de preparação das donas da casa para a estreia nos Jogos
Olímpicos Rio 2016, no dia 6 de agosto, às 17h30, na Arena da Juventude,
em Deodoro, contra a Austrália (veja tabela abaixo). Nesta quarta-feira
(3.8), às 9h, as brasileiras realizam o último jogo-treino antes do
confronto com as australianas, desta vez diante da China. A partida será
na Arena dos Atletas, na Barra da Tijuca.
O confronto contra a Sérvia, a pedido das estrangeiras, foi fechado
durante a maior parte do jogo. A imprensa só teve acesso à quadra nos
últimos minutos e o que se viu foi uma partida muito corrida, com os
dois times atuando de forma muito intensa no ataque, daí o placar
elevado.
Para Barbosa, o duelo contra as sérvias foi muito produtivo, pois sua
equipe conseguiu se comportar muito bem diante de um rival de alto
gabarito. “Eu vejo de forma muita positiva. Jogamos com o time que é
campeão europeu, que é forte, e nós jogamos de igual para igual. Mesmo
no primeiro quarto, quando elas tiveram um aproveitamento
extraordinário, nós perdemos por 10 pontos. Foi 31 x 21”, contou o
treinador.
“O que ocorreu nos últimos quartos é que foi baixando a pontuação
delas. Nós fomos ajustando a nossa defesa, fomos conseguindo defender
melhor, dificultando mais os arremessos delas e, consequentemente, nós
fizemos um jogo parelho nos outros quartos. É uma grande equipe, uma
equipe rica taticamente e individualmente. O que nós vimos é que (o
duelo) mostrou que não é um jogo perdido. Se nós jogamos assim contra o
campeão europeu podemos jogar da mesma forma com os outros”, analisou o
técnico.
Para a armadora Adrianinha, 37 anos e jogadora mais experiente da
equipe – que no Rio disputará sua quinta edição dos Jogos Olímpicos e se
tornará a brasileira com maior número de participações olímpicas do
basquete nacional –, o confronto contra as sérvias foi bastante
produtivo.
“É uma escola europeia. A gente tinha jogado contra a França (a
equipe foi derrotada por 81 x 54, no dia 1º de julho, em Biarritz, na
França), mas a Sérvia é um time mais leve ainda e joga muito nos
arremessos de três pontos. Foi um teste muito bom para a gente ter a
oportunidade de enfrentar escolas de basquete diferentes. É o atual
campeão europeu e acho que o resultado foi bom, apesar da derrota. O
importante é que o Barbosa pôde avaliar o que tem que ser melhorado e o
que está dando certo para que dê mais certo ainda. Acho que foi um ótimo
teste”, declarou a jogadora, que já tem no currículo uma medalha
olímpica, de bronze, conquistada em Sydney 2000.
Para a ala-pivô Damirir, de 23 anos e segunda jogadora mais novas do
grupo (atrás apenas da ala Isabela de 22 anos), o Brasil está no caminho
certo e o confronto contra a China servirá para acertar os últimos
detalhes antes da estreia contra a Austrália.
“Tem mais um jogo amanhã e as expectativas são as melhores. A gente
está em uma crescente muito boa. O Barbosa acabou de falar disso e agora
é aproveitar esse último amistoso amanhã para terminar de corrigir o
que tem que ser corrigido”, encerrou.
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