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Nas ruas de Copacabana, irmãos britânicos fazem dobradinha no triatlo

As ruas de Copacabana receberam nesta quinta-feira (18.08) os melhores do mundo na prova masculina de triatlo. Teve muito sol, torcida na rua e pódio em família. As medalhas de ouro e prata foram para os irmãos britânicos Alistair e Jonathan Brownlee. Alistair conquistou o bicampeonato olímpico em 1h45min01 e Jonathan cruzou a linha de chegada em 1h45min07. Henri Schoeman, da África do Sul, completou o pódio com 1h45min43. Com a bandeira do Brasil nas mãos, Diego Sclebin, o único representante do país, cruzou a linha de chegada em 1h52min32, na 41ª colocação.

Foi a segunda vez que os irmãos Brownlee dividiram o pódio olímpico. Na última edição dos Jogos, Alistair se tornou campeão olímpico em casa, enquanto Jonathan ficou com a medalha de bronze. Ao cruzar a linha de chegada em Copacabana, os irmãos deitaram no chão abraçados para comemorar mais um feito histórico na modalidade. "É incrível. Gostaríamos de ter feito a dobradinha há quatro anos. É gratificante e fenomenal ver o seu irmão cruzar a linha de chegada depois de você", disse o bicampeão olímpico.

A prova começou na água, com a largada perto do Forte de Copacabana. Os atletas nadaram 1,5 km. Depois, eles percorreram 40km de bicicleta. Na parte final, os triatletas correram 10km em quatro voltas no circuito montado em Copacabana.

Diego Sclebin, 34 anos, é um atleta experiente. Com mais de 400 provas no currículo, das quais 103 são internacionais, analisa que o resultado ficou longe do esperado. "Fiz o que pude. Estou contente com a conclusão da prova, mesmo com a colocação não satisfatória. Agora, é curtir a família e pensar no meu futuro no esporte e quem sabe encarar mais um ciclo olímpico", disse.

Por causa da competição de triatlo, a Prefeitura do Rio de Janeiro decretou feriado na cidade nesta quinta (18). Assim, os torcedores saíram de casa para ver de graça os melhores atletas do mundo passarem pelas ruas do bairro carioca.

O brasileiro conta que ficou emocionado com o apoio da torcida. "É raro ter uma torcida dessa nas provas de triatlo. Terminei até emocionado e feliz de ver tanta gente. Mesmo com uma colocação não satisfatória, a torcida me deixou feliz, pois gritaram até o final e me incentivaram independentemente da colocação", revela.

Foto: Brasil 2016


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