De
cabeça erguida! É dessa forma que Hugo Calderano se despediu do torneio
individual nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Nesta segunda-feira (8), o
brasileiro enfrentou o japonês Jun Mizutani nas oitavas de final, fez
frente ao número 6 do mundo, mas foi superado. Mesmo com a derrota, o
jovem de 20 anos já está escrito na história do tênis de mesa brasileiro
e, ao lado de Hugo Hoyama, detém a marca de melhor campanha de
brasileiro em Jogos Olímpicos.
No
confronto contra o japonês, Hugo foi superado por 4 a 2 (11/5, 11/6,
11/13, 8/11, 11/8 e 12/10), placar que foi o mesmo que Calderano sofreu
para o adversário no Campeonato Mundial do ano passado.
A
partida começou com bolas bem trocadas e os dois jogadores se mostravam
bem ofensivos. Os primeiros pontos foram sendo intercalados, mas em um
momento do set, o japonês se impôs e disparou no placar. Na parcial
seguinte, o brasileiro cresceu no início do set, porém, não foi
constante e o japonês fechou com um 11/6.
Terceiro
set, o mais acirrado até então. Os dois jogadores ficaram variando
pontos até o momento em que o japonês teve o primeiro set point,
Calderano salvou. Em seguida, foi a vez do brasileiro ter dois set
points, no segundo, ele fechou: 13 a 11.
"Ah!
O Hugo é melhor que o Neymar", era o que os presentes ao Riocentro
gritavam no quarto set. Esse que foi o de melhor desempenho de Hugo. Os
pontos foram se intercalando até 8 a 8, mas depois disso, Calderano
emplacou uma sequência, fechou em 11 a 8 e empatou o confronto: 2 a 2.
No
quinto, o japonês começou avassalador. Ele abriu 5 a 0 logo no início e
isso foi essencial para evitar uma reação do brasileiro, que até tentou
reagir ao mudar o saque em alguns momentos, porém, não conseguiu.
Sexto
e decisivo set, Hugo Calderano jogou muito bem, mas não conseguiu
fechar nos momentos decisivos. O brasileiro chegou a colocar 10 a 7 na
partida, porém, ele não finalizou. Jun Mizutani virou e venceu a
partida.
De
pé! Foi desse jeito que a torcida aplaudiu o que o carioca de apenas 20
anos fez nesses Jogos Olímpicos. Hugo Calderano chorou muito ao final
da partida, mas o seu dever foi cumprido. O seu nome já está gravado na
memória de quem o acompanhou na Rio 2016.
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