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"Dá para brigar de igual para igual com as potências da ginástica", aposta Arthur Nory

A seleção masculina de ginástica artística estreia nos Jogos Olímpicos às 10h30 do dia 6 de agosto. Para manter foco total na classificatória matinal, atletas e comissão técnica optaram por não participar da cerimônia de abertura dos Jogos, que deve ir noite adentro no dia anterior. Após quase subir ao pódio no Mundial de Glasgow em 2015, quando terminou em quarto lugar na barra fixa, Arthur Nory chega confiante para a disputa em solo brasileiro. "A estratégia é chegar ao máximo de finais possíveis e fazer uma boa competição", aponta.

Quando o assunto é a formação da equipe brasileira, que mescla ginastas generalistas, como Sérgio Sasaki, e especialistas, como o campeão olímpico nas argolas, Arthur Zanetti, o atleta de Campinas faz projeção otimista. "Se chegarmos à final, a gente está com uma equipe forte. São três notas para todas as equipes, mas, para a classificatória, tem alguns aparelhos que a gente fica em desfalque: a paralela, o cavalo e a barra. Então vamos eu, Chico (Francisco Barreto) e Sasaki e entram as três notas. Todo mundo tem chance ser finalista olímpico, de conseguir algo grande", explica o atleta, que é bolsista do programa Bolsa Atleta do Ministério do Esporte, categoria Pódio.

Além de apostar no conjunto brasileiro, Nory também projeta brigar pelo pódio na prova individual. "Quero muito o individual geral. Em todo esse ciclo eu venho pegando bons resultados no individual geral. Sendo finalista mundial eu percebi que dá para chegar, que dá para brigar de igual para igual com as potências da ginástica. Vou usar meu ponto forte que é a execução. Estou trabalhando bastante nessa execução, na limpeza da série", diz.

Por ser um esporte com certo grau de subjetividade no que diz respeito à avaliação dos árbitros, a ginástica artística pode ter detalhes definidos pelo fator casa. Baseado em experiências anteriores, Nory acredita que o Brasil pode ser beneficiado pela força da torcida. "Acho que pode interferir um pouquinho. É assim em qualquer lugar. Por exemplo, se você está na China, isso vai favorecer um pouco a China, pela torcida e tudo mais. Então, acho que pode ser muito bom para a gente", opinou Nory, que diz trabalhar em uma intensa "rotina mental" para os Jogos, que inclui exercícios de controle da respiração e mentalização das séries.

Foto: Getty Images


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