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Com seis jogadores naturalizados, Brasil espera as potências do Hóquei sobre a grama no Rio 2016

No hóquei sobre grama, a Seleção Brasileira masculina – a feminina não se classificou – estreia nos Jogos Olímpicos Rio 2016 no próximo sábado (6), às 19h30 (de Brasília), contra a Espanha, no Centro Olímpico de Hóquei, em Deodoro.

A equipe formada por 18 jogadores (16 titulares e dois reservas) conta os dias para entrar em ação na primeira participação do país nos Jogos. Para auxiliar o país neste momento tão especial da modalidade, o treinador Cláudio Rocha e sua comissão técnica foram buscar, no exterior, a experiência de jogadores que, unidos por fortes laços com o Brasil, pudessem reforçar o time no Rio de Janeiro.

A Seleção conta com seis atletas que não nasceram no Brasil e se naturalizaram brasileiros para disputar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Joaquin Lopez, nascido na Argentina; Adam Imer, natural da Austrália; e o britânico Chris McPherson, são casados com brasileiras. Já os irmãos Yuri van der Heijden e Patrick van der Heijden, da Holanda, são filhos de mãe brasileira. O holandês Ernest Rost, que tem pai é brasileiro, completa a lista de reforços internacionais.

Há ainda o caso do “quase estrangeiro” Stephane Smith, que embora tenha nascido no Brasil, em Recife, foi adotado por um pai britânico e uma mãe francesa e se mudou para o Reino Unido quando tinha cinco meses.

Três desses jogadores conversaram com o brasil2016.gov.br na área internacional da Vila Olímpica neste sábado (30.7). O trio de estreantes em Olimpíadas foi unânime em afirmar que a experiência de participar dos Jogos no Brasil tem sido espetacular. Os três falam bem português, mas ainda se sentem mais seguros em dar entrevistas em inglês.

“A Vila é impressionante”, conta Yuri. “Essa é uma experiência maravilhosa. Até agora faltou um pouco de sol, mas tudo está muito bom”, diz o atleta, que joga na posição de defensor. “Estamos aproveitando cada minuto. Nosso principal objetivo é fazer com que o hóquei sobre grama possa se tornar mais conhecido no Brasil depois das Olimpíadas. Espero que isso aconteça”, afirma Ernest Rost.

Coadjuvantes
O Brasil está no Grupo A nos Jogos Olímpicos 2016, e, além da Espanha, tem pela frente a Bélgica, a Grã-Bretanha, a Nova Zelândia e a Austrália. Dos cinco rivais, quatro estão no top 10  do ranking mundial – os australianos ocupam o topo da lista – e a Espanha é a primeira nação fora do grupo dos dez melhores, na 11ª posição (veja programação abaixo).

Por tudo isso, Adam Imer é categórico em afirmar que as dificuldades que a Seleção terá pela frente é são colossais. “Nosso objetivo em campo é sermos competitivos. O nosso grupo é muito difícil. Praticamente todos os times estão no top 10 do ranking mundial. Temos um desafio enorme. Acho que se conseguirmos ficar no jogo durante toda a partida nós podemos ser competitivos. Mas tudo aqui será muito difícil”, avalia.

Para Adam, a equipe está muito unida e todos estão focados em representar bem o Brasil no Rio. “Nós todos nos damos muito bem. Falamos português e temos um objetivo em comum. Todos estamos orgulhosos por sermos brasileiros e defender o país. E, da minha parte, estou amando tudo nessa experiência. A Vila é incrível”, encerra Adam.

Foto: Brasil 2016


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