Gaurika Singh já tinha entrado para história após a confirmação de que ela era a atleta mais jovem dos jogos Rio 2016, com apenas 13 anos. E Singh já veio para o Rio de Janeiro com uma história incrível. Sobrevivente do terremoto fortíssimo que matou nove mil pessoas no Nepal, ela recebia instruções de seu treinador via mensagem, já que ele não pode viajar para o Rio por falta de verba, rasgou o maiô acidentalmente um pouco antes da prova, substituiu às pressas e ainda sim, venceu sua bateria contra nadadoras mais experientes no 100m costas e levantou o público presente no último domingo.
Inscrita na primeira bateria dos 100 m costas, prova que abriu o cronograma deste domingo, Gaurika nadou o percurso em 1min08s45 e venceu a série que contou com apenas três nadadoras. Foi o 31º tempo no geral (eram 34 competidoras, e somente as 16 primeiras avançariam à semifinal). Para ela, porém, a eliminação não foi motivo para lamentação.
“Foi incrível olhar para o placar e ver meu nome. Foi uma experiência e tanto. Eu não consigo acreditar que isso esteja acontecendo”, disse a nadadora em concorrida entrevista coletiva após a prova.
Sobre a oportunidade voltar a disputar os jogos de 2020, a nepalesa afirmou que quer disputar muitos outros: "Eu quero disputar quantas Olimpíadas eu puder"
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