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Bronze em Nanjing 2014, mesatenista Hugo Calderano está preparado para enfrentar os melhores do mundo

Em Londres 2012, aos 16 anos de idade, o mesatenista carioca Hugo Calderano era indicado como "um potencial participante" dos Jogos Olímpicos Rio 2016 pelo COB. Por meio do Projeto Vivência Olímpica, ele se juntou à delegação brasileira e pode quebrar a ansiedade natural que antecede uma competição como esta, além de sentir o clima olímpico pela primeira vez em sua vida.

Desde então, Calderano virou realidade. A medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude Nanquim 2014 e a conquista do ouro individual e por equipes nos Jogos Pan-americanos Toronto 2015 o credenciaram como maior esperança do tênis de mesa brasileiro. Hoje, aos 20 anos, o carioca vive há dois na Alemanha, onde desenvolve cada vez mais seu jogo e sua parte mental na equipe de Ochsenhausen. Número 54 do ranking mundial profissional (recentemente atingiu a posição 46) e 7 do ranking juvenil, Hugo se diz pronto para enfrentar os melhores jogadores do mundo.

"Sei que pensar em medalha agora é muito difícil. Meu foco são os próximos dois Jogos Olímpicos, quando estarei mais maduro e no auge do meu jogo. Acredito que, atualmente, eu possa enfrentar qualquer jogador de igual para igual. A principal dificuldade em uma competição como essa é ter que derrotar os melhores do mundo uma partida após a outra. Meu principal objetivo nos Jogos é conseguir competir em alto nível contra todos os atletas de ponta e desenvolver ainda mais o meu jogo", revela Calderano.

Apesar de jovem, o mesatenista aparenta ser uma pessoa bem tranquila e concentrada. Ao entrar na Vila Olímpica na manhã desta segunda-feira, dia 1º, Hugo carregava na mão seu principal companheiro: o cubo mágico, que ele demora incríveis dez segundos para montar. Há testemunhas. "Mesmo sendo apenas um hobby, manuseá-lo tem muito a ver com a minha modalidade, já que, assim como no tênis de mesa, no cubo você precisa pensar muito rápido e antever seus próximos movimentos. Isso também me remete aos tempos de criança, quando tive o primeiro contato com essa brincadeira. Na mesma época, ganhei minha primeira raquete. Então, o cubo mágico tem uma ligação direta com o tênis de mesa na minha vida", diz Hugo.


Acostumado a viver longe da família desde cedo, o mesatenista carioca aproveita o fato de disputar os Jogos Olímpicos em casa. Após um período de treinamentos em São Paulo com a seleção brasileira da modalidade, ele chegou ao Rio de Janeiro um dia antes do resto da equipe e passou um dia inteiro ao lado da família, algo raro em sua rotina: "É muito importante estar ao lado da minha família, pois eles sempre me deram total apoio. Principalmente às vésperas do Jogos, pois será primordial pegar essa energia que eles me passam. É muito importante para um atleta competir feliz e é assim que estarei no dia 6, no meu primeiro jogo. Tenho certeza que isso ajudará muito na minha performance", encerra Hugo.

Foto: COB



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