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Após desclassificação de nadadora francesa, Poliana Okimoto fica com o bronze na maratona aquática

O Brasil tinha uma favorita na prova da maratona aquática, que era Ana Marcela Cunha, mas foi Poliana Okimoto que conseguiu uma medalha olímpica, o bronze, após a desclassificação da nadadora francesa, que tinha ficado em segundo após se apoiar na italiana para bater na placa de chegada. Uma redenção para Poliana que, esperança de medalha em Londres quatro anos antes, abandonou a prova com hipotermia.O terceiro lugar de Poliana foi o melhor resultado de uma brasileira nos esportes aquáticos na história das olimpíadas.


No início da prova, Ana Marcela e Poliana se mantinham no pelotão da frente nos primeiros 2,5 km, mas a partir da segunda volta surgiu a francesa Aurelie Muller, que liderou o pelotão até a metade da prova, quando a holandesa Sharon Van Rowendaal, vice mundial em 2015,  tomou a dianteira para não perder mais o ouro. Ana Marcela estava em sétimo e via o pelotão da frente se distanciar, pelotão esse que via Poliana em terceiro. 

Após Van Rowendaal cruzar a linha de chegada tranqilamente em primeiro, vi-se uma grande disputa pela prata com Poliana, Muller e a italiana Rachelle Bruni. No sprint final, a brasileira ficou para trás e a francesa em uma atitude desesperada pela prata, se apoiou em Bruni e bateu primeiro na tábua de chegada. Os juízes observaram o vídeo da chegada das duas nadadoras e decidiram em desqualificar Muller. Com isso, Poliana herdou o bronze

Ao canal sportv, ela declarou: "Não estou nem acreditando. Treinamos tanto, esperamos tanto... Aí na hora não acreditamos, demoramos para a ficha cair. Eu merecia essa medalha, eu construí ela. Quero só agradecer a todos que me deram apoio, sem eles não seria possível. Em Londres foi uma experiência difícil, e agora tentei deixar isso de lado, porque tinha a chance de a água estar fria...Treinei em água fria, me preparei para todo tipo de mar. Mas Deus é brasileiro, deixou o mar tranquilo, com uma água boa. Fiz a melhor prova da minha vida. No fim eu estava morta, mas dei um gás no sprint. Eu não sabia sobre a medalha, e enquanto não saiu o resultado oficial... aí que descarrega, que vem o choro "

Ana Marcela Cunha, campeã mundial de 2015 nessa prova, terminou em 10º lugar

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