O relatório da Agência Mundial Antidoping (WADA) anunciado nesta segunda-feira (18), em Toronto (CAN), confirmou que a Rússia manipulou os resultados dos exames antidoping dos atletas do país nos Jogos de Sochi.
Segundo o relatório, feito pelo advogado Richard McLaren, o ministro do Esporte da Rússia, Vitaly Mutko, fazia vista grossa dos casos de doping russos no laboratório de Sochi (RUS) e trocava as amostras positivas por amostras limpas.
O relatório, que foi feito com base nas denúncias realizadas pelo ex-chefe de laboratório de Moscou, Grigory Rodchenkov, que disse que, nos Jogos de Inverno de 2014, dezenas de atletas russos usaram substâncias proibidas com autorização do governo.
McLaren apontou que a Rússia tinha um banco de urina limpa, que utilizava para trocar por amostras positivas. O relatório também mostrou que foi desenvolvido um método para violar as garrafas em que estavam as amostras de doping. Três amostras de doping sequer batiam o mesmo DNA.
Ainda segundo o canadense, as ordens para encobrir os casos de doping vinham do Ministro do Esporte. O governo russo colocou membros da agência de espionagem do país no laboratório de Sochi. O faxineiro era um espião russo no laboratório.
Segundo a investigação, os esportes que tiveram mais amostras "desaparecidas" nos laboratórios russos, incluindo o de Moscou (RUS), foram o Atletismo (139), Levantamento de Peso (117) e Luta (28). Esportes Paralímpicos também tiveram amostras trocadas, em um total de 35.
No final de semana, membros das agências antidoping dos EUA e do Canadá pediram a exclusão total da Rússia dos Jogos após tomar conhecimento do teor do relatório.
Para ler o relatório da WADA, clique aqui.
Atualização 13h40:
A WADA recomendou, inicialmente, a exclusão da Rússia de todas as competições internacionais, incluindo as Olimpíadas do Rio, até que a cultura de doping do país seja modificada.
O presidente do COI, Thomas Bach, se pronunciou e adiantou que penas pesadas para o país podem acontecer. Membros do Conselho Executivo do COI devem se reunir na terça-feira para começar determinar as possíveis punições.
Mais informações podem surgir nas próximas horas.
Foto: Reuters
O relatório, que foi feito com base nas denúncias realizadas pelo ex-chefe de laboratório de Moscou, Grigory Rodchenkov, que disse que, nos Jogos de Inverno de 2014, dezenas de atletas russos usaram substâncias proibidas com autorização do governo.
McLaren apontou que a Rússia tinha um banco de urina limpa, que utilizava para trocar por amostras positivas. O relatório também mostrou que foi desenvolvido um método para violar as garrafas em que estavam as amostras de doping. Três amostras de doping sequer batiam o mesmo DNA.
Ainda segundo o canadense, as ordens para encobrir os casos de doping vinham do Ministro do Esporte. O governo russo colocou membros da agência de espionagem do país no laboratório de Sochi. O faxineiro era um espião russo no laboratório.
Segundo a investigação, os esportes que tiveram mais amostras "desaparecidas" nos laboratórios russos, incluindo o de Moscou (RUS), foram o Atletismo (139), Levantamento de Peso (117) e Luta (28). Esportes Paralímpicos também tiveram amostras trocadas, em um total de 35.
No final de semana, membros das agências antidoping dos EUA e do Canadá pediram a exclusão total da Rússia dos Jogos após tomar conhecimento do teor do relatório.
Para ler o relatório da WADA, clique aqui.
Atualização 13h40:
A WADA recomendou, inicialmente, a exclusão da Rússia de todas as competições internacionais, incluindo as Olimpíadas do Rio, até que a cultura de doping do país seja modificada.
O presidente do COI, Thomas Bach, se pronunciou e adiantou que penas pesadas para o país podem acontecer. Membros do Conselho Executivo do COI devem se reunir na terça-feira para começar determinar as possíveis punições.
Mais informações podem surgir nas próximas horas.
Foto: Reuters
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