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Jean-René Mounie elogia jogos decisivos de trio olímpico no Aberto da Coreia do Sul de Tênis de Mesa

Foto: Divulgação

Jean-René Mounie está satisfeito com a atuação do trio olímpico no Aberto da Coreia do Sul de tênis de mesa, etapa Super do Circuito Mundial 2016, na última semana. O treinador da seleção elogiou o desempenho de Hugo Calderano (62º colocado no ranking mundial), Gustavo Tsuboi (83º) e Cazuo Matsumoto (108º), representantes brasileiros nos Jogos Olímpicos Rio 2016, diante de atletas melhores ranqueados.
"Tenho que parabenizar todos os mesatenistas brasileiros que disputaram o torneio. Nós podemos ficar orgulhosos e muito satisfeitos com o desempenho de cada um na Ásia", elogiou o técnico.
O representante do Brasil que chegou mais longe no torneio individual foi Cazuo. Ele alcançou as oitavas de final e encarou o terceiro melhor jogador do mundo, o chinês Xu Xin. No jogo, o brasileiro foi batido por 4 sets a 1 (5/11, 11/3, 12/10, 11/6 e 11/7). Mas a sua grande atuação foi na fase anterior, quando ele enfrentou o japônês Koki Niwa, número 18 do mundo, e o superou por 4 a 2, parciais de 15/13, 4/11, 10/12, 12/10, 11/7 e 14/12. Essa foi a sua segunda vitória sobre um top 20 - antes ele já havia derrotado Andrej Gacina (20º), da Croácia, na fase preliminar.
"Foi uma partida tática contra Koki. Nela, Cazuo mostrou uma criatividade ótima no saque e na recepção, especialmente. Ele conseguiu mudar bastante o ritmo do jogo, com ataques ativos e nas batidas mais lentas com efeito lateral também, isso atrapalhou bastante o Niwa. Antes, Cazuo ainda havia vencido o Gacina. Por isso, vemos que o caminho é realmente positivo", comentou Jean-René. 
"Contra Xu Xin, ele jogou de igual para igual durante três sets. Quando o chinês estava na frente, foi mais difícil porque o número 3 do mundo pode tentar mais coisas. Mas Cazuo mostrou de novo todo o potencial dele, com saques ótimos, além das recepções com qualidade e os drives de direita e os ataques com a esquerda. A atuação do Cazuo foi uma das melhores da vida dele e isso é ótimo pela proximidade com os Jogos Olímpicos", completou.
Hugo chegou à chave principal, mas caiu na estreia da fase decisiva. O brasileiro também enfrentou um forte adversário e foi superado nos 32 avos de final. O seu algoz foi Chuang Chih-Yuan (7º), de Taipei, que o bateu por 4 a 2 (11/3, 13/11, 6/11, 9/11, 12/10 e 11/7).
"O Hugo fez um jogo de alto nível contra Chuang, que teve um grande desempenho no final da partida. Ele conseguiu impor seu jogo e, mesmo ao perder, mostrou boas coisas. O brasileiro precisa ter mais chances de jogar contra os jogadores tops do mundo. Se continuar trabalhando desse jeito, ele vai vencer vários deles daqui a pouco", avaliou o francês.
Gustavo também teve uma tarefa complicada na fase de 32 avos de final. O atleta teve que enfrentar o segundo melhor mesatenista do mundo, o chinês Fan Zhendong, e não conseguiu sair com a vitória. A partida terminou em vantagem para o asiático em 4 a 1, com parciais de (7/11, 11/9, 11/5, 11/7 e 11/4) [sem parênteses]. Para Jean-René, Gustavo fez um ótimo trabalho frente a um adversário difícil de ser batido.
"O Tsuboi teve uma missão bem complicada contra o segundo do mundo. Ele começou muito bem, mas a partida foi se tornando complicada, pois o chinês se soltou no decorrer do confronto. Podemos tirar muitas coisas boas desse jogo, principalmente a parte mental , pois Gustavo jogou para ganhar e mostrou ambição com as escolhas táticas", analisou.
No torneio de duplas, o Brasil também fez uma grande campanha. Seus representantes, Hugo e Gustavo, alcançaram as quartas de final e só foram derrotados pela forte parceria entre os sul-coreanos Youngsik Jeoung (13º) e Sangsu Lee (16º) por 3 a 2 (7/11, 5/11, 11/4, 11/4 e 11/4).
"Perdemos para a terceira melhor dupla do mundo com um jogo interessante. O que temos de lembrar é que Tsuboi e Hugo conseguiram ficar entre os oito melhores novamente. Temos uma dupla de nível mundial e vamos trabalhar para evoluir ainda mais", afirmou o francês, que se lembrou da semifinal alcançada pelos brasileiros no Aberto do Japão, há duas semanas.

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