O Torneio olímpico de basquete será disputado por doze equipes, tanto no masculino quanto no feminino, entre os dias 6 e 21 de Agosto. Divididas em dois grupos de seis, as quatro melhores seleções vão às quartas de final, onde serão realizados confrontos eliminatórios para definir as medalhas de ouro, prata e bronze.
As disputas utilizarão a Arena Carioca 1, na Barra da Tijuca e a Arena da Juventude em Deodoro. O basquete é o esporte coletivo em que o grande favorito, em ambos eventos, é o Estados Unidos, que é o atual bicampeão olímpico no masculino e penta olímpico no feminino.
Masculino
Data: 6 a 21 de Agosto
Sede: Arena Carioca 1, Barra da Tijuca
Competidores: 12 seleções e 144 atletas
Favorito ao ouro: Estados Unidos
Brigam por medalha: Espanha | França | Sérvia | Lituânia | Brasil
Brasil: classificado por ser país-sede
Grupo A: França, Estados Unidos, Venezuela, Sérvia, China e Austrália
Grupo B: Argentina, Espanha, Brasil, Croácia, Lituânia e Nigéria
Mesmo com vários desfalques de peso, como LeBron James, Chris Paul e Stephen Curry, os Estados Unidos ainda são o grande favorito ao ouro no basquete masculino. Nomes como Carmelo Anthony, Kevin Durant, Kyrie Irving e Klay Thompson mantém a seleção em um patamar altíssimo. Mesmo com as outras seleções com força máxima, não conseguem chegar perto dos americanos, que não perdem uma partida desde 2006 e só não levam esse ouro se houver uma catástrofe parecida com o que aconteceu em Atenas 2004.
A briga pelas duas medalhas restantes promete ser emocionante, pois ao menos cinco seleções estão em níveis parecidos. A Espanha, de Pau Gasol, possui leve uma pequena vantagem para conquistar a prata, que seria o mesmo resultado dos Jogos de Pequim e Londres. Os espanhóis levaram, também, o título do EuroBasket 2015.
França, terceira colocada no último Mundial e Europeu; Sérvia, vice-campeã mundial; e Lituânia, vice-campeã europeia, esperam lutar pelo o Bronze.
França, terceira colocada no último Mundial e Europeu; Sérvia, vice-campeã mundial; e Lituânia, vice-campeã europeia, esperam lutar pelo o Bronze.
A geração de Nenê, Leandrinho e cia tem a última chance de conseguir uma medalha olímpica |
O Brasil vem com força máxima, e após o quinto lugar em Londres tem a chance mais real de conquistar uma medalha olímpica desde Seul 1988. Jogar em casa, com o apoio da torcida, pode dar a motivação a mais necessária para Nenê, Leandrinho, Marcelinho Huertas e cia conquistar uma medalha de bronze.
Feminino
Data: 6 a 20 de Agosto
Sede: Arena da Juventude, Deodoro e Arena Carioca 1, Barra da Tijuca
Competidores: 12 seleções e 144 atletas
Favorita ao ouro: Estados Unidos
Brigam por medalha: Sérvia | Espanha | França | Austrália
Brasil: classificado por ser país-sede
Grupo A: França, Japão, Brasil, Austrália, Bielorrússia e Turquia
Grupo B: Canadá, Espanha, Estados Unidos, Senegal, Sérvia e China.
Desde 1996, a seleção feminina dos Estados Unidos Domina os Jogos Olímpicos. |
A seleção norte americana de basquete feminino consegue ter domínio mais amplo do que o masculino em Jogos Olímpicos, já que desde Atlanta 1996 que as americanas ficam no alto do pódio em torneios olímpicos. Neste ano não deve ser diferente. Sue Bird, Diana Taurasi e Angel McCoughtry podem conquistar o quarto ouro seguido. E a renovação para 2020 já começou, com nomes como Elena Delle Dome, Brianna Stewart e Britney Grinner. Ouro certo, que nem uma tragédia deve tirar das americanas.
A disputa pelas outras medalhas promete ser bem acirrada. A Sérvia brilhou no último ciclo olímpico, sendo campeã europeia, com grande atuações das irmãs Dabovic e Sonja Petrovic entre outras. As sérvias são favoritas para ficar com a prata.
A França caiu de produção no ciclo, mas vem de um vice-campeonato europeu e corre por fora junto com Espanha, vice mundial, e a sempre perigosa Austrália por lugares no pódio.
A França caiu de produção no ciclo, mas vem de um vice-campeonato europeu e corre por fora junto com Espanha, vice mundial, e a sempre perigosa Austrália por lugares no pódio.
O Brasil vem em uma queda livre desde 2008, quando não passou da primeira fase. Perdido na reformulação e planejamento da seleção feminina, a CBB apelou para o experiente Antônio Carlos Barbosa tentar, ao menos, evitar o terceiro vexame consecutivo em Olimpíadas e fazer a seleção feminina passar para a segunda fase, o que já seria um grande feito.
Fotos: FIBA/ Divulgação
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