Foto: Agência Brasília |
Além da manutenção dos gramados, os centros de treinamento de
Brasília que vão receber seleções de futebol durante os Jogos Olímpicos
passam por melhorias. Em Ceilândia (DF), o Estádio Maria de Lourdes
Abadia, mais conhecido como Abadião, por exemplo — um dos quatro centros
de treinamento, ao lado do Cave, do Bezerrão e do Centro de Capacitação
Física do Corpo de Bombeiros Militar —, ganhará irrigação automatizada.
A instalação está em fase de conclusão.
Para modernizar o sistema de irrigação, foram escavadas sete valas de
35 centímetros de profundidade nas laterais do campo e uma vala mestre
para abastecê-las. Por elas, passou-se toda a tubulação, e foram
instaladas válvulas específicas para a futura automatização. A parte
elétrica está em andamento. No local, segundo a UrBrasília, empresa
vencedora da licitação, haverá sensor de chuva para impedir a irrigação
quando chover.
O serviço orçado em R$ 83.429,99, de acordo com a Administração
Regional de Ceilândia (responsável pelo estádio), saiu por R$ 67.667,71 —
uma redução de 20% durante o processo licitatório. O recurso para arcar
com os custos é de emenda parlamentar.
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) também
promove reparos no Abadião. São feitas a manutenção das redes elétrica e
hidráulica, pintura, reforma de vestiários, troca de portas, colocação
de grama sintética na recepção e de piso de concreto em alguns pontos.
Seis pintores, dois eletricistas e um servente trabalham no espaço.
A companhia também é responsável por fiscalizar o andamento das obras
no Estádio Antônio Otoni Filho, conhecido como estádio do Cave, no
Guará. Para a Olimpíada, foi retirado todo o gramado e instalado um
novo. As obras de revitalização, iniciadas em 15 de abril e que seguirão
após os Jogos Olímpicos, incluem a construção de duas novas
bilheterias, uma tribuna de imprensa e um edifício administrativo com
vestiário, por exemplo.
A secretária de Esporte do DF, coordenadora por parte do governo
local dos Jogos em Brasília, Leila Barros, está otimista com a
aclimatação das equipes. “São áreas que há muito tempo esperam por
melhorias. Esse sem dúvida é um dos retornos das Olimpíadas em nossa
cidade”, frisou.
A maior parte dos custos da reforma total — R$ 6.166.632,96 — será
paga com recursos do governo federal, por meio do Ministério do Esporte.
O restante — R$ 1.024.568,75 — representa a contrapartida do Executivo
local e está dentro do investimento previsto de R$ 32 milhões.
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