Foto: Brasil 2016 |
O Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (Ciocs) para
os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, vai ser o responsável por monitorar as
ocorrências de saúde e vai funcionar 24h entre 29 de julho e 26 de
setembro. O trabalho é coordenado pelo Ministério da Saúde, com uma
equipe de 125 pessoas, em parceria com estados e municípios-sede das
competições de futebol.
“O centro serve para que a vigilância em saúde durante os Jogos seja a
mais eficaz possível e para que possamos atender qualquer ocorrência o
rapidamente. Os protocolos são internacionais e as equipes estão
treinadas para qualquer tipo de evento”, disse Ricardo Barros.
“As atividades incluem contato com as unidades de atendimento,
receber ligações e notificações, monitoramento de mídia e redes sociais,
também com base no aplicativo Guardiões da Saúde, e o monitoramento
junto à Organização Mundial da Saúde do que está acontecendo nos países
que terão delegação no Brasil. Se ocorre um surto que possa ter impacto
aqui, nós já somos informados”, acrescentou Wanderson Kleber,
coordenador geral de Vigilância e Respostas a Emergências em Saúde
Pública do Ministério da Saúde.
Na cidade olímpica, o CIOCS funcionará no Centro de Operações Rio
(COR). A previsão do Ministério da Saúde é que, durante os Jogos
Olímpicos e Paralímpicos, sejam realizados cerca de 22 mil atendimentos
nas instalações olímpicas, com 700 transferências para unidade de
atendimento “A estimativa internacional é de que 1 a 2% do público
precise de algum cuidado médico, e que de 0,2 a 0,5% tenha que se
deslocar até um hospital. Na Copa do Mundo, nas 12 sedes, 0,2% do
público precisou de atendimento fora das arenas”, explicou Wanderson
Kleber.
Estrutura
O Rio 2016 é responsável pelo serviço médico particular às delegações
(dentro e fora das arenas) e para o público nas áreas de competição.
Estima-se que cerca de 90% dos casos sejam resolvidos no posto médico
dentro da instalação. Em caso de necessidade de remoção, o atendimento
será direcionado para a rede de assistência dentro do Sistema Único de
Saúde (SUS). O Ministério da Saúde investiu R$ 72 milhões na compra e
aparelhamento de 146 novas ambulâncias para os Jogos, que ficarão como
legado para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) após o
megaevento em cidades ainda não definidas.
Também foram disponibilizados 235 leitos de retaguarda na cidade
olímpica, sendo 135 federais, 50 municipais e 50 estaduais. A previsão é
contratar 2.500 profissionais temporários para reforçar o atendimento
e, segundo o Ministério da Saúde, 80% deles já foram convocados e 60%
contratados, com a expectativa de chegar a 100% até o início dos Jogos.
Um curso de vigilância e atenção à saúde voltado para o megaevento será
oferecido pela pasta para profissionais da área a partir de 18 julho.
Os hospitais de referência para os casos mais graves são: Lourenço
Jorge (trauma) e Coordenação de Emergência Regional (CER) Barra da
Tijuca (clínico) na região da Barra; Salgado Filho (trauma), Souza
Aguiar (trauma), UPA Engenho de Dentro (clínico) e CER Centro (clínico)
na região Maracanã; hospital Albert Schweitzer na região Deodoro; e
Miguel Couto (trauma) e CER Leblon (clínico) na região Copacabana.
“O Rio de Janeiro está preparado para receber os Jogos. O município, o
estado e a União cumpriram a sua parte, tudo aquilo com que nos
comprometemos quando disputamos os Jogos será entregue”, disse o
ministro da Saúde, Ricardo Barros.
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