Foto: Governo do Rio |
Mais um treinamento com foco nas Olimpíadas foi realizado pelo Batalhão
de Ações com Cães (BAC), subordinado ao Comando de Operações Especiais
(COE), da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Desta vez, a simulação
ocorreu na Estação das Barcas (trajeto Rio-Niterói), localizada na Praça
XV. A ação preventiva contou com um
total de dez cães farejadores – cinco de explosivos e cinco de armas e
drogas – e 15 policiais
O treino, que teve duração de três horas, simulou a entrada tática em
uma embarcação, com reconhecimento de área e descoberta de explosivos,
drogas e armas. Essa foi o quarto treinamento realizado nas barcas com
foco nos Jogos Olímpicos.
"O simulado tem o objetivo de ambientar nossos cães. Todos foram
certificados pela RAID (Unité de Recherche, Assistance, Intervention et
Dissuasion), força de elite da Polícia Nacional Francesa, em visita
recente ao Rio. Já realizamos uma série de simulados em trens,
aeroportos, entre outros locais. Estamos prontos para atuar no grande
evento internacional que se aproxima", disse o primeiro-tenente do BAC,
Victor Martires.
Operação
O primeiro cão a participar do simulado foi Chefe, filho de Boss, um
dos maiores destaques no faro de armas e drogas do BAC. Já aposentado, o
animal da raça Labrador descobriu uma substância explosiva embaixo de
um dos assentos da embarcação. A mesma dinâmica de treinamento ocorreu
com os outros nove cães envolvidos na ação, entre eles aqueles
preparados para o faro de drogas e armas.
Troca de experiências
Entre os simulados realizados destaca-se também o do Batalhão de
Operações Policiais Especiais (Bope) com militares da Força de Operações
Especiais da Marinha Americana (SEALs), no mês de abril. Ao todo, cerca
de 30 homens estiveram no treinamento. O objetivo do exercício
conduzido pelos agentes brasileiros na concessionária foi promover a
troca de conhecimentos e técnicas antiterror em ambientes confinados.
No início deste mês, policiais dos batalhões de Operações Policiais
Especiais (Bope), de Ações com Cães (BAC) e de Operações Especiais de
Fuzileiros Navais participaram de simulação com tomada de refém na
estação de trem do Engenho de Dentro. As forças especiais receberam o
suporte técnico da força de elite da Polícia Nacional Francesa.
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