A pugilista Adriana Araújo já tem o seu nome escrito na história do boxe olímpico brasileiro. Primeira medalhista no boxe feminino em Londres, Adriana, de 34 anos, ficou dois anos fora da seleção brasileira de boxe e rechaça qualquer favoritismo por causa da medalha conquistada em 2012: "Conquistei em 2012 e 2012 já passou e agora em 2016 tudo é novo. Eu e todas as minhas adversárias vamos começar do zero e estamos treinando duro pelo mesmo objetivo." Afirmou Adriana ao Surto Olímpico.
Adriana também teve um início de ciclo olímpico bem complicado, ficando dois anos afastada após divergências com o presidente da confederação de boxe, Mauro Silva: "Esse ciclo olímpico foi um dos mais difíceis da minha vida. Fiquei dois anos anos afastada da seleção, longe dos campeonatos internacionais, foi difícil." Afirmou. Mas ela ao voltar no mundial de boxe de 2015, viu que não estava tão para trás assim: "Mesmo ficando tanto tempo afastada, consegui fazer grandes lutas quando voltei, lutando de igual para igual. Isso me ajudou a identificar mais rápido o que preciso melhorar e estou indo para o Rio 2016 100% preparada"
Lutar em casa não é algo que trará grande influência para Adriana Araújo no Rio de Janeiro: "Ter a torcida ao meu favor vai me ajudar muito, mas em cima do ringue, eu esqueço tudo que passa ao meu redor e faço o meu dever de casa, que é 'meter a mão' nelas (nas adversárias)." E Adriana também não teme adversárias no torneio olímpico. Para mim, meu maior adversário sou eu mesma. O problema é o momento, é o dia, que a gente tem que estar com a cabeça boa. elas (as adversárias) para mim, não são o problema, "
Adriana ponderou sobre suas chances nos jogos olímpicos, apesar de ter feito apenas três lutas internacionais nesse ano, está confiante: "O trabalho que estou fazendo nos treinamentos é para ser campeã e peço a Deus, que se vier essa medalha, que venha de ouro. Se vier outra também, sem problemas."
Foto: AFP
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