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Governos do Brasil e dos Estados Unidos unem forças no combate ao Zika vírus

Foto: Ministério do Esporte

A reta final de preparação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e as medidas do governo brasileiro para combater o Zika vírus foram temas de encontro do ministro do Esporte, Leonardo Picciani, com autoridades norte-americanas na quinta-feira (9.6), em Washington.

Picciani manteve uma agenda repleta de compromissos na capital norte-americana, participando de reuniões com a secretária de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Sylvia Mathews Burwell, com a subsecretária Al Fitzpayne, e com a diretora-executiva do Conselho Presidencial de Bem-Estar, Esportes e Nutrição, Shellie Pfohl. O ministro também participou do evento Road to Rio, do Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc, na sigla em inglês), uma homenagem aos atletas que vão aos Jogos.

A secretária Burwell expressou apoio às famílias cujos filhos contraíram microcefalia por conta do Zika vírus. Ela demonstrou satisfação com as informações apresentadas pelo ministro de que o número de infectados na cidade do Rio vem caindo. Em abril, por exemplo, foram notificados 4.338 casos; em maio, apenas 702. Além disso, Picciani explicou que agosto é mês de inverno no Brasil e, historicamente, a incidência da doença cai bastante.

O ministro agradeceu a parceria com o governo norte-americano e informou que o Brasil tem feito campanhas de esclarecimentos, com participação ativa da população no combate ao mosquito. “Esperamos chegar a agosto com números próximos a zero, não apenas pelas providências que adotamos, mas também pelas questões climáticas”, afirmou Picciani.

Burwell quis saber, ainda, se a Vila Olímpica terá alguma operação especial. O ministro esclareceu que haverá um número expressivo de agentes de saúde para prevenção de possíveis focos nas áreas de competição e também nas áreas comuns na própria Vila.

A subsecretária Al Fitzpayne perguntou a Picciani sobre as principais preocupações do Brasil neste momento e o ministro afirmou que o país está preocupado com o alarmismo criado sobre o assunto. “Buscamos colaboração e, ao mesmo tempo, fornecemos o máximo de informação para tratar a questão com a seriedade que merece, mas sem o alarmismo desnecessário”, declarou Picciani. “Essas informações são muito úteis para nós e vamos difundi-las”, prometeu Al Fitzpayne.

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