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Estatística, psicólogo e treino com homens: a receita de Larissa e Talita no Vôlei de Praia


O bairro de Sapiranga, em Fortaleza, é o laboratório de uma equipe dedicada em transformar suor em medalha. É numa casa transformada em Centro de Treinamento que o técnico Reis Castro comanda um time focado em aperfeiçoar e extrair o máximo de Larissa e Talita, uma das principais duplas de vôlei de praia do país.  

Com foco em conquistar a medalha na praia de Copacabana durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a estrutura montada passa longe dos velhos tempos, quando jogadores contavam somente com uma orientação técnica fora da quadra. O esporte evoluiu e para competir em alta performance é necessário contar com mais do que um técnico para auxiliar durante os treinamentos.

Há 13 anos acompanhando Larissa, Reis Castro está à frente de oito profissionais de diferentes áreas que utilizam todos os conhecimentos para garantir condições para que Larissa e Talita briguem por pódio nas areias de Copacabana. “Aquela antiga imagem do vôlei de praia como esporte amador acabou. Antes tinha somente os dois atletas, um técnico e a quadra. Atualmente, todo mundo aprendeu a jogar o vôlei e o esporte está muito mais profissional”, explicou.

A equipe das jogadoras conta com estatístico, psicólogo, preparador físico, fisioterapeuta, assistente e auxiliares técnicos.

A rotina é intensa. De manhã, o foco é na preparação física. A tarde é reservada para treinamento técnico com bola. Em seguida, as atletas contam com fisioterapia ou massagem. “É o primeiro ciclo que contamos com intenso apoio do Ministério do Esporte, do COB e da confederação. Estamos com uma estrutura muito melhor, que facilita os treinamentos e nos dá segurança, pois todas as áreas estão preenchidas”, conta Reis.

O trabalho é refletido em resultados. Larissa e Talita conquistaram quatro etapas do Circuito Mundial, sete brasileiros, desafio Melhores do Mundo e garantiram o título do Circuito Brasileiro. O ouro mais recente foi no último fim de semana, na etapa de Vitória do do circuito mundial. 

Com 27 anos, Carlos Frederico fez carreira dentro do vôlei de praia e faz parte da equipe. Ele começou com 19 anos e disputou os campeonatos brasileiros até chegar à seleção, entre 2010 e 2011. Hoje, reforça a equipe que prepara as jogadoras.

“A minha parte é mais no auxílio de treinamento na parte de técnica de defesa e bloqueio, além dos conselhos. O trabalho ajuda a corrigir as jogadas e jogar contra elas”, explica Carlos, que é adversário das jogadoras, ao lado de André Cunha, nos treinamentos.

Frederico destaca a diversidade de profissionais no trabalho desenvolvido com as jogadoras. “Eu como atleta nunca tinha visto uma estrutura tão bem montada. Temos grandes profissionais em todos os setores. Os profissionais são renomados nas suas áreas e trabalham com afinco para ajudar a dupla a conquistar a medalha olímpica”, diz Frederico.

Foto: Divulgação

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