Foto: CPB |
Com
o placar bem mais folgado do que na primeira fase do torneio - quando
ganhou por apenas um gol de diferença - o Brasil venceu no domingo (5) o Irã por 3 a 0 e
conquistou o ouro no Desafio Internacional de Futebol de 5 na manhã
deste domingo (5), no Rio de Janeiro.
No primeiro jogo do último dia de torneio, a
Argentina arrematou o bronze nos pênaltis por 2 a 1 contra o Marrocos.
A
vitória do Brasil veio com um gol de Jefinho e dois de Bill (Severino
da Silva), que retornou à Seleção após quase dois anos afastado por
lesões. “Para garantir bons resultados, tive que voltar no mesmo ritmo
dos meninos, que já estão jogando mais entrosados. Foi importante ter
aberto o placar cedo para dar mais tranquilidade ao time e, graças a
Deus, pude também fazer o último gol da partida”, comentou.
Com
cinco gols no campeonato, Jefinho, além de ter ajudado a equipe em mais
uma vitória, foi o artilheiro do Desafio. “Fico muito feliz por mais
este prêmio individual, mas fico ainda mais feliz por ter contribuído
para a conquista deste título. A competição foi importante para ajustar a
equipe às vésperas dos Jogos Paralímpicos. Já deu para mostrar que
estamos bem orientados tanto física quanto psicologicamente”, afirma
‘Finho’ – como carinhosamente é orientado pelo chamador Luiz Felipe
durante o jogo.
O
técnico da seleção, Fábio Vasconcelos, é da opinião de que não existe
jogo fácil, muito menos uma competição inteira. Segundo ele, ter jogado
contra o Irã na primeira fase foi importante para conhecê-los e montar
um esquema tático para neutralizá-los. "Fizemos uma ótima partida. Nosso
goleiro não pegou nenhuma bola, apenas tiro de meta, e fomos fortes no
ataque. Essa vitória mostrou que estamos no caminho certo para
conseguirmos a quarta medalha de ouro em Paralimpíadas para o nosso
país”, avalia.
Brasil B fica em 5º colocado
A
participação da segunda equipe da Seleção Brasileira terminou na manhã
do sábado, 4, com uma vitória em cima do México por 1 a 0. Com quatro
jogadores da equipe principal, Fábio garante que eles deram o melhor de
si. “Nós não tínhamos banco de reserva e os quatro mostraram que nós não
somos um time de um ou dois jogadores, somos uma equipe homogênea, onde
um ajuda ao outro”.
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