Foto: CBAt |
Com mais três índices olímpicos obtidos na segunda-feira (16), o Brasil fechou o Ibero-Americano de Atletismo, disputado como evento-teste dos Jogos de 2016, com o título da competição encerrada no Engenhão.
A velocista Kauiza Venancio conquistou a medalha de bronze nos 200 m do Campeonato
Ibero-Americano de Atletismo, com o tempo de 23.18 (0.2), obtendo o índice exigido (23.20)
pela IAAF para a Olimpíada do Rio de Janeiro.
"Estava muito perto e finalmente desta vez o índice saiu", comemorou a atleta, que não tem dúvidas de que melhorará a marca até o Troféu Brasil, em julho. "A tendência é crescer na sequência dos treinos e das competições", disse Kauiza, de 28 anos.
Ela é a quarta qualificada na prova. Além dela, também têm a marca mínima exigida Rosangela Santos, Ana Claudia Lemos e Vitória Cristina Rosa. Só três poderão ser inscritas na Olimpíada. A CBAt chamará a campeã do Troféu Brasil e as duas mais bem colocadas no Ranking Brasileiro de 2016, dentre as que estejam qualificadas.
"Estava muito perto e finalmente desta vez o índice saiu", comemorou a atleta, que não tem dúvidas de que melhorará a marca até o Troféu Brasil, em julho. "A tendência é crescer na sequência dos treinos e das competições", disse Kauiza, de 28 anos.
Ela é a quarta qualificada na prova. Além dela, também têm a marca mínima exigida Rosangela Santos, Ana Claudia Lemos e Vitória Cristina Rosa. Só três poderão ser inscritas na Olimpíada. A CBAt chamará a campeã do Troféu Brasil e as duas mais bem colocadas no Ranking Brasileiro de 2016, dentre as que estejam qualificadas.
Nos 110 m
com barreiras, com Eduardo Rodrigues de Deus, com 13.56 (0.7), recorde
pessoal, e no salto com vara, com Augusto Oliveira Dutra, com 5,30 m.
"Estou numa fase muito forte de treinamento. Meu objetivo aqui era
conhecer a área de salto e gostei muito", disse Augusto. "A pista e o
encaixe são excelentes", concluiu.
Nos 200 m masculino, Bruno Lins ganhou o bronze, com 20.54 (0.3), garantindo o seu lugar no pódio. O dominicano Yancarlos Martinez e o espanhol Bruno Hortelano ficaram com o ouro e a prata, com 20.19 e 20.48, respectivamente.
Nos 200 m masculino, Bruno Lins ganhou o bronze, com 20.54 (0.3), garantindo o seu lugar no pódio. O dominicano Yancarlos Martinez e o espanhol Bruno Hortelano ficaram com o ouro e a prata, com 20.19 e 20.48, respectivamente.
Fabiana Moraes e Maila Machado conquistaram as medalhas de ouro e de
prata nos 100 m com barreiras, com os tempos de 12.91 e 12.99 (-0.2 de
vento), correndo abaixo do índice exigido pela IAAF de 13.00.
Após a prova, Fabiana disse que demorou para acreditar no resultado obtido. "Estava tão concentrada, que levei alguns segundos para entender que tinha conseguido o melhor tempo de minha vida e o índice olímpico", comentou, sorrindo. "Estou feliz por ter conseguido isso na minha cidade, diante da minha família, dos meus técnicos, enfim, na minha casa", continuou a carioca, que fez a iniciação na Mangueira e que treina em São Paulo desde 2006.
A atleta de 29 anos espera melhorar o resultado e tem como objetivo o recorde sul-americano de sua amiga Maurren Maggi, de 12.71, registrado em 2001, em Manaus. "Ela é meu espelho, minha companheira de treinos durante muitos anos. Tomei café da manhã hoje (segunda) com a Maurren e o Edson Luciano, que são medalhistas olímpicos e conversamos muito. Eles me ajudaram bastante. Treinar é muito importante. Querer e acreditar, também", concluiu.
Maila, de 35 anos, comemorou muito a qualificação. Convocada para o Ibero-Americano após a dispensa de Adelly Santos, por contusão, mostrou muita persistência para lutar pela vaga olímpica, depois de problemas físicos. "Um médico me aconselhou a desistir da ideia de sonhar com a Olimpíada, mas resolvi contrariá-lo", disse. "Foi maravilhoso correr aqui. Esta pista novinha é muito rápida. É difícil não correr bem", prosseguiu a paulista, que tem 12.86 como recorde pessoal, alcançado em 2006 no Troféu Brasil. "Agora é retomar os treinos, mais tranquila, e tentar melhorar meu recorde", completou Maila, que é treinada pelo cubano Santiago Antunes, da CBAt, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino.
A Seleção Brasileira ganhou ouro ainda no salto triplo, com Mateus Daniel de Sá, com 16,40 m (1.3). "O objetivo era o índice, mas acredito que logo atingirei os 16,85 m. Estou entrando só agora em fase de competição", lembrou o saltador de 20 anos, medalha de bronze no Mundial de Juvenis de Eugene, nos Estados Unidos, em 2014.
No revezamento feminino 4x400 m, mesmo desfalcado de Geisa Coutinho, contundida, a equipe brasileira venceu a prova, com 3:32.30, melhor resultado do ano. O grupo foi formado por Kamilla Miranda, Letícia Souza, Joelma Sousa e Jailma Lima.
Após a prova, Fabiana disse que demorou para acreditar no resultado obtido. "Estava tão concentrada, que levei alguns segundos para entender que tinha conseguido o melhor tempo de minha vida e o índice olímpico", comentou, sorrindo. "Estou feliz por ter conseguido isso na minha cidade, diante da minha família, dos meus técnicos, enfim, na minha casa", continuou a carioca, que fez a iniciação na Mangueira e que treina em São Paulo desde 2006.
A atleta de 29 anos espera melhorar o resultado e tem como objetivo o recorde sul-americano de sua amiga Maurren Maggi, de 12.71, registrado em 2001, em Manaus. "Ela é meu espelho, minha companheira de treinos durante muitos anos. Tomei café da manhã hoje (segunda) com a Maurren e o Edson Luciano, que são medalhistas olímpicos e conversamos muito. Eles me ajudaram bastante. Treinar é muito importante. Querer e acreditar, também", concluiu.
Maila, de 35 anos, comemorou muito a qualificação. Convocada para o Ibero-Americano após a dispensa de Adelly Santos, por contusão, mostrou muita persistência para lutar pela vaga olímpica, depois de problemas físicos. "Um médico me aconselhou a desistir da ideia de sonhar com a Olimpíada, mas resolvi contrariá-lo", disse. "Foi maravilhoso correr aqui. Esta pista novinha é muito rápida. É difícil não correr bem", prosseguiu a paulista, que tem 12.86 como recorde pessoal, alcançado em 2006 no Troféu Brasil. "Agora é retomar os treinos, mais tranquila, e tentar melhorar meu recorde", completou Maila, que é treinada pelo cubano Santiago Antunes, da CBAt, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino.
A Seleção Brasileira ganhou ouro ainda no salto triplo, com Mateus Daniel de Sá, com 16,40 m (1.3). "O objetivo era o índice, mas acredito que logo atingirei os 16,85 m. Estou entrando só agora em fase de competição", lembrou o saltador de 20 anos, medalha de bronze no Mundial de Juvenis de Eugene, nos Estados Unidos, em 2014.
No revezamento feminino 4x400 m, mesmo desfalcado de Geisa Coutinho, contundida, a equipe brasileira venceu a prova, com 3:32.30, melhor resultado do ano. O grupo foi formado por Kamilla Miranda, Letícia Souza, Joelma Sousa e Jailma Lima.
Assim o Brasil levou o nono título em 17 edições do Ibero-Americano de Atletismo, com 52 medalhas nos três dias do torneio. Foram 16 de ouro, 17 de prata e 19 de bronze.
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