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“Tocha é símbolo para acreditarmos num futuro melhor”, diz a bicampeã Olímpica Fabiana


As mãos trêmulas da vencedora de duas Olimpíadas traduziam a emoção da capitã da Seleção Brasileira de vôlei, Fabiana Claudino, por ter entrado para a história como a primeira atleta a carregar a tocha olímpica dos Jogos de 2016 no Brasil. A jogadora iniciou o revezamento do símbolo descendo a rampa do Palácio do Planalto nesta terça-feira (3). 

“Foi uma emoção muito grande, uma felicidade muito grande por estar representando todos os atletas e o povo brasileiro. Acho que tenho de agradecer por este momento”, afirmou a jogadora.

Minutos antes de iniciar o percurso, Fabiana tentava imaginar como seria carregar a tocha por 200 metros até passá-la ao pesquisador Artur Ávila Cordeiro de Melo, primeiro brasileiro a receber a Medalha Fields – o Nobel da Matemática. “Serão os 200 metros mais longos, mais ansiosos e mais felizes da minha vida. A adrenalina está tão grande que acho que não vou nem sentir nada, que estou correndo ou mesmo o que estou fazendo, porque é uma emoção muito grande”, revelou.

Após a entrega do símbolo olímpico a Melo, Fabiana se disse honrada por ter sido escolhida diretamente pela presidenta Dilma Rousseff para ser a primeira atleta brasileira. “Fiquei sabendo (da escolha) e fiquei muito feliz, muito honrada por estar representando meu país”, disse.

Bicampeã olímpica (Pequim 2008 e Londres 2012), a central da Seleção de vôlei lembrou do começo da carreira, aos 13 anos, em Minas Gerais. “Querendo ou não, passa um filme da sua vida, desde pequenininha, quando comecei no esporte e tinha aquele sonho de me tornar atleta, até hoje e estar aqui nesse momento histórico carregando essa tocha”, recordou.

Fabiana vê a chegada da tocha como um momento histórico para o Brasil e acredita que ele pode despertar, especialmente nas crianças, o sentimento de um futuro melhor por meio do esporte. “A importância do símbolo da tocha é de um país melhor, da gente renovar nossas esperanças e acreditar nas nossas crianças, na nova geração, que acho que pode vir e fazer uma grande diferença no nosso mundo”, declarou.

Foto: Ministério do Esporte

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