Correndo em casa, na pista que leva o próprio nome, a colombiana Mariana Pajon conquistou no domingo o título do Mundial de BMX 2016.
Pajon, que em 2015 havia sido derrotada pela primeira vez em cinco edições de campeonatos mundiais, chegou em Medellín disposta a recuperar o domínio na modalidade.
A colombiana venceu com folga tanto a bateria quarta de final quanto a semifinal. Mas foi na decisão que Pajon usou tudo que tinha. A ciclista largou na frente e entrou na primeira curva com a liderança assegurada. Na segunda curva a diferença para a norte-americana Alise Post, segunda colocada, já era de duas bicicletas. Bastou à colombiana administrar a vantagem para faturar o quinto título mundial da carreira.
A prata ficou com a australiana Caroline Buchanan, que aproveitou uma queda de rendimento de Alise Post na última reta. Post ainda se manteve com o bronze. A venezuelana Stefany Hernandez, vencedora em 2015, até largou bem na final, mas perdeu o ritmo durante a prova e terminou em sétima.
Destaque para a brasileira Priscilla Carnaval, que conseguiu um 13º lugar no time trial, disputado no sábado. No domingo, Priscilla avançou até as semifinais da competição, fase em que terminou a bateria em oitavo lugar.
A nota negativa foi a queda da holandesa Laura Smulders nas quartas de finais, logo nos primeiros saltos, que eliminou a ciclista que estava entre as favoritas ao pódio.
A nota negativa foi a queda da holandesa Laura Smulders nas quartas de finais, logo nos primeiros saltos, que eliminou a ciclista que estava entre as favoritas ao pódio.
A disputa masculina em Medellín teve maior grau de imprevisibilidade. Ainda nas semifinais, o britânico Liam Phillips, o australiano Sam Willoughby e o letão Maris Strombergs - que estão entre os maiores destaques da temporada - acabaram eliminados em uma bateria bastante disputada.
Já a França foi o país que teve o saldo mais positivo. Depois de colocar três ciclistas entre os oito finalistas (Joris Daudet, Jeremy Rencurel e Amidou Mir), o país ainda teve Daudet realizando a melhor corrida do ciclo olímpico.
Daudet, campeão mundial de 2011, conseguiu uma saída bastante forte para assumir a primeira posição antes da primeira curva. O francês ainda conseguiu passar pelas rampas com um desempenho que beirou a perfeição para segurar os ataques do holandês Niek Kimmann, que defendia o título.
No fim, vitória de Joris Daudet com 36.737, contra 36.785 de Kimmann, que ficou com a prata. O norte-americano Nicholas Long fechou o pódio.
O brasileiro Renato Rezende, voltando de lesão, foi eliminado ainda nas oitavas de finais, mesma fase em que parou Rogério dos Reis.
O brasileiro Renato Rezende, voltando de lesão, foi eliminado ainda nas oitavas de finais, mesma fase em que parou Rogério dos Reis.
O ranking olímpico do BMX agora está encerrado. A publicação oficial da UCI está marcada para o dia 31 de maio. Na classificação virtual, o Brasil enviará um atleta no masculino e um no feminino para os Jogos Olímpicos. Assim que a lista for oficialmente divulgada você poderá conferir aqui no Surto Olímpico.
Os resultados completos do Mundial você confere clicando aqui.
Foto: Reprodução/Twitter
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