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Exército realiza treinamento de ações aeromóveis em Brasília em preparativos para os Jogos de 2016

Foto: Ministério da Defesa

O Comando de Operações Especiais do Exército realizou, entre segunda (16.05) e terça (17), no Comando Militar do Planalto, em Brasília, um treinamento de ações aeromóveis. O exercício integra a preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.  

Na última terça (17), os batalhões de Aviação do Exército (3⁰BAVEX) e de Operações de Comando (1⁰BAC), além do Batalhão de Operações Policiais Especiais e a Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil, participaram dos exercícios de técnicas de rapel e fast rope (desembarque da equipe por meio de cordas com o helicóptero em voo)

O comandante da Força-Tarefa de Operações Especiais, coronel Ricardo Luiz da Cunha Rabelo, esclareceu que essas técnicas são utilizadas para aproximar e abordar um objetivo, caso haja necessidade. "As técnicas aeromóveis são usadas junto ao elemento aéreo de asa rotativa, o helicóptero, e suas tripulações. Elas envolvem o desembarque em voo utilizando cordas, como a técnica do rapel ou do fast rope", ilustrou.

Antes do exercício, os militares e os agentes dos órgãos de segurança pública realizaram um briefing para alinharem o desenvolvimento das técnicas. Segundo o coronel Rabelo, o rapel é indicado para situações que não precisam de muita rapidez no embarque e nas quais haja obstáculo para a aeronave se aproximar do solo. Já o fast rope é usado quando for preciso rapidez no desembarque, mas quando, por algum motivo, a aeronave não possa tocar o solo.

O comandante militar do Planalto, general César Leme Justo, ressaltou que o treinamento tem a finalidade de deixar todas as equipes prontas para realização dos seus trabalhos durante as Olimpíadas. "O treinamento visa especificamente às táticas aeromóveis. Os nossos helicópteros estão prontos e vamos focar nas ações prováveis durante os Jogos Olímpicos. Na parte de proteção de estruturas estratégicas, estamos com os reconhecimentos prontos no enfrentamento ao terrorismo e também na parte da Defesa Química Bacteriológica Radiológica e Nuclear", explicou.

Durante os dias de treinamento, também participaram órgãos de segurança pública do Distrito Federal, como as polícias Civil e Federal. Para o general Leme, as palavras-chave no processo de preparo são integração e cooperação. "Como são agências distintas, há necessidade de um treinamento e ele vem sendo feito com cooperação intensa", ponderou. "Os resultados já foram vistos em outros grandes eventos, como na Copa do Mundo e em operações com outros formatos", complementou.

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