Foram inaugurados, na semana passada, dois campos de hóquei sobre a
grama localizados na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os campos de hóquei sobre a grama beneficiaram disciplinas que a
primeira vista não estão associadas ao esporte, como a engenharia. A
construção da estrutura demandou tecnologia e conhecimento de ponta para
deixar tudo dentro do mais alto padrão exigido pela Federação
Internacional. A grama sintética de alta densidade é feita com fios de
polietileno, constantemente irrigada, para que uma lâmina de três
milímetros de água permaneça no campo.
"A partida é realizada com essa camada de água, para que a bola possa
deslizar melhor. Para isso, o campo deve ser plano, não podendo
ultrapassar 0,4% de caimento", descreve Rogério Patini, diretor
comercial da empresa alemã que construiu o campo. Ele explica que, por
baixo da grama, há uma camada de borracha e outras duas de asfalto, uma
drenante e outra lisa. Apenas a última, é impermeável. "A água vai para
um tanque com capacidade para 600 mil litros e é reutilizada na
irrigação".
A área de jogo mede 91,4 metros de comprimento, por 55 metros de
largura. São mais cinco metros de área de escape nas linhas de fundo e
quatro nas laterais. Com os campos construídos para os Jogos
Pan-Americanos de 2007 e reformados para os Jogos de 2016, o Rio de
Janeiro passa a contar com quatro espaços para a prática da modalidade. A
estrutura da UFRJ, inclusive, fica disponível para receber as
delegações estrangeiras que queiram fazer aclimatação antes das
Olimpíadas.
O presidente da Confederação Brasileira de Hóquei sobre a Grama
(CBHG), Sydnei Rocha, afirmou que dará início às tratativas para receber
as seleções, que devem desembarcar para treinos no Brasil nos meses de
junho e julho. Junto com a UFRJ e a Federação do Rio, Rocha também
pretende definir o uso dos campos para os times e seleção nacional.
"Temos dois campos, com iluminação, o que permite o uso noturno, então,
podemos receber muitas equipes, inclusive ao mesmo tempo".
Homenagem
Após a entrega dos campos de hóquei, foi inaugurada a piscina olímpica do Parque Aquático Margarida Thereza Nunes. Presente no evento, a professora emérita da UFRJ e uma das pioneiras do nado sincronizado no país se emocionou com a homenagem de ter seu nome batizando o local. "Não mereço tanto, não tenho esse perfil de emérita, mas posso dizer que trabalhei muito", disse Margarida. Aos 91 anos, ela esbanja alegria e disposição. Arriscou deitar ao lado da piscina e tocar as mãos na água.
Mesmo que não possa mais praticar seu esporte favorito, a botafoguense de coração revela ter encontrado outra forma para se manter ativa. "Eu tenho uma coleção linda de objetos olímpicos. Ali tem a alma de uma pessoa que através da coleção conseguiu sobreviver, porque quando você não pode mais pular, correr, nadar tem que arranjar uma atividade na vida". Mas a lista com milhares de botons, medalhas e álbuns não ficará como relíquias guardadas para si. A intenção da professora é doar seu acervo para o Ministério do Esporte. "Quero doar para que as pessoas tenham consciência que devemos guardar as memórias".
A piscina de 50 por 25 metros foi reformada de acordo com as normas da Federação Internacional de Natação (Fina). O equipamento tem três metros de profundidade, dez raias e conta com sistema de aquecimento a gás, com redundância de energia solar, para deixar a temperatura em 27ºC, conforme exigido pela Fina.
O parque aquático ainda conta com áreas de apoio, depósito e escritório, vestiários, iluminação, calçamento, drenagem e acessibilidade completa. A piscina será usada pelas seleções de polo aquático que quiserem se aclimatar e treinar antes e durante as Olimpíadas.
Homenagem
Após a entrega dos campos de hóquei, foi inaugurada a piscina olímpica do Parque Aquático Margarida Thereza Nunes. Presente no evento, a professora emérita da UFRJ e uma das pioneiras do nado sincronizado no país se emocionou com a homenagem de ter seu nome batizando o local. "Não mereço tanto, não tenho esse perfil de emérita, mas posso dizer que trabalhei muito", disse Margarida. Aos 91 anos, ela esbanja alegria e disposição. Arriscou deitar ao lado da piscina e tocar as mãos na água.
Mesmo que não possa mais praticar seu esporte favorito, a botafoguense de coração revela ter encontrado outra forma para se manter ativa. "Eu tenho uma coleção linda de objetos olímpicos. Ali tem a alma de uma pessoa que através da coleção conseguiu sobreviver, porque quando você não pode mais pular, correr, nadar tem que arranjar uma atividade na vida". Mas a lista com milhares de botons, medalhas e álbuns não ficará como relíquias guardadas para si. A intenção da professora é doar seu acervo para o Ministério do Esporte. "Quero doar para que as pessoas tenham consciência que devemos guardar as memórias".
A piscina de 50 por 25 metros foi reformada de acordo com as normas da Federação Internacional de Natação (Fina). O equipamento tem três metros de profundidade, dez raias e conta com sistema de aquecimento a gás, com redundância de energia solar, para deixar a temperatura em 27ºC, conforme exigido pela Fina.
O parque aquático ainda conta com áreas de apoio, depósito e escritório, vestiários, iluminação, calçamento, drenagem e acessibilidade completa. A piscina será usada pelas seleções de polo aquático que quiserem se aclimatar e treinar antes e durante as Olimpíadas.
Fotos: Ministério do Esporte
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