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Casa do boxe e do vôlei sentado, Pavilhão 6 do Riocentro é entregue para o comitê organizador

Foto: Montagem/Brasil 2016
A sede das competições de boxe nos Jogos Olímpicos e do vôlei sentado nos Jogos Paralímpicos foi entregue ao Comitê Organizador Rio 2016, na quarta-feira (11), no centro de convenções Riocentro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Pavilhão 6 tem 7,5 mil metros quadrados e contará com nove mil lugares em arquibancadas provisórias para o megaevento.

O local tem pé direito de 15 metros e o vão livre não tem pilastras, já que as estruturas de sustentação ficam do lado de fora. Os dutos de ar condicionado foram elaborados com materiais leves, para serem acomodados no teto e ao redor da estrutura que, a princípio, seria provisória, e atenderia apenas aos Jogos de 2016.

“A prefeitura entendeu por bem primeiro, buscar recursos privados, segundo, que tivesse um legado permanente para a cidade. Então, fizemos um acordo com a GL Events, que tem a concessão do Riocentro e da Arena Rio (no Parque Olímpico). A prefeitura renovou a concessão da Arena Rio, e isso permitiu que a GL Events arcasse com todo o custo da construção desta estrutura (o Pavilhão 6)”, explicou o prefeito Eduardo Paes.

Após os Jogos, o espaço será transformado em um anfiteatro permanente com capacidade para 5500 lugares, podendo chegar a 10 mil pessoas. “Isso vai permitir a atração de vários eventos, porque era uma carência da cidade ter um grande auditório. Agora esse complexo (o Riocentro) tem capacidade de receber eventos internacionais para 20 a 25 mil pessoas, sem grandes construções, como acontecia no passado. E é um legado gerador de receitas para a cidade. Não é um mercado imediato, não virá em 2017, mas vai acontecer ao longo dos anos a partir deste trabalho”, disse o presidente da GL Events no Brasil, Arthur Repsold.

A concessão para o Riocentro teve início em 2006 e tem duração de 50 anos. Além do Pavilhão 6, outros três espaços do centro de convenções vão receber partidas dos Jogos Rio 2016: o Pavilhão 2 sediará o levantamento de peso (olímpico) e o halterofilismo (paralímpico); o Pavilhão 3 vai receber o tênis de mesa olímpico e paralímpico; e o Pavilhão 4 será o palco do badminton.

As obras no Pavilhão 6 e as adaptações nos outros três pavilhões – como melhorias nos sistemas de prevenção de incêndio, acústica, água e esgoto -  foram custeadas pela GL Events. O valor total é de cerca de R$ 50 milhões. A contrapartida da Prefeitura foi a extensão do contrato de concessão da Arena Rio, sede das competições de ginástica nos Jogos Olímpicos, por trinta anos.

“Licitação (para o Pavilhão 6) não dava ,é um espaço concedido por 50 anos. Não tem como licitar no espaço privado. Ou você fazia com dinheiro público ou fazia com a empresa privada que está aqui”, justificou Eduardo Paes.

O prefeito enfatizou que as entregas de arenas de competição estão na reta final. As obras de reforma do Estádio Olímpico, o Engenhão, serão apresentadas nesta quinta (12.05). A Arena Carioca 2 vai ser entregue no próximo sábado (14.05). A previsão, segundo Paes, é de que o Velódromo seja apresentado na primeira quinzena de junho.

“É um momento simbólico para a gente, apesar da crise econômica por que passa o país e que não começou ontem. Foram vários questionamentos. Vai dar tempo? As grandes empresas de engenharia e empreiteiras estão passando dificuldades, vão conseguir entregar? Estamos chegando muito perto da Olimpíada, faltando menos de 3 meses, e estamos entregando todos os equipamentos à disposição do Comitê Organizador. Mas é óbvio que vai ter sempre um ajuste”, disse Paes.

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