Os esgrimistas aprovaram a Arena Carioca 3, local de disputas do recém-encerrado Mundial de Sabre pro Equipes, evento-teste da Esgrima para os Jogos de 2016.
“Para nós foi um dia importante, pois é uma repetição, em geral, do que
será nas Olimpíadas. Para nós, russos, é um pouco difícil competir aqui,
pois o clima e o fuso horário são muito diferentes. Então foi um bom
teste para os Jogos Olímpicos”, declarou o russo Alexey Yakimenko, que
chegou ao oitavo título mundial da carreira nesta quarta-feira. Sobre as
instalações da Arena Carioca 3, ele disse que gostou da disposição das
pistas, mas foi um dos atletas que reclamou da falta de ar condicionado
na área de aquecimento. “Nós nem aquecemos hoje pois estava muito
quente”, declarou o esgrimista, medalha de bronze por equipe no sabre
nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004.
Medalha de ouro no sabre individual nos Jogos Olímpicos de Londres
2012, o húngaro Aron Szilagyi disse ter se surpreendido positivamente
com o Rio de Janeiro. “A instalação é bonita e foi maravilhoso ter
competido aqui. Foi a primeria vez que vi as pistas organizadas assim,
mas gostei. Não tive problemas com as luzes, com os torcedores e foi
tudo muito bom”, resumiu. “Eu tinha ouvido muitas coisas sobre o Rio,
coisas boas e coisas ruins. Mas fiquei surpreso com o quanto as pessoas
são amáveis aqui, com o quão bonita a cidade é, com as praias, as
montanhas, as cidades. Fiquei bastante impressionado com essa cidade e
não vejo a hora de voltar para os Jogos Olímpicos”.
O Brasil participou do Mundial por Equipe de Sabre com um time
formado por Renzo Agresta – atleta já classificado para os Jogos
Olímpicos no sabre individual – Tywilliam Guzenski e Willian
Zeytounlian. Entretanto, o trio, que entrou em ação na segunda-feira
(25), não conseguiu avançar à fase final ao ser superado pela Geórgia
na estreia.
Para Gustavo Nascimento, diretor de gestão de instalações do Comitê
Rio 2016, o Evento-Teste da Esgrima se diferenciou dos outros pelo grau
de complexidade da modalidade, que exige um enorme aparato em termos de
tecnologia para permitir a iluminação das pistas a cada ponto convertido
pelos esgrimistas, cujas máscaras de proteção também são iluminadas.
Além disso, a pista central, usada apenas para as disputas de medalha,
também tem iluminação especial. Soma-se a isso tudo o sistema de
pontuação, que exige replays instantâneos para consulta por parte dos
juízes em caso de contestação pelos atletas. “Foi bom para a gente
testar essa configuração nova de pistas”, declarou Gustavo, referindo-se
ao formato em “X”, usado pela primeira vez em competições
internacionais.
Segundo a britânica Hilary Philbin, chefe de protocolo da Federação
Internacional de Esgrima e que atuou como gerente de competição nos
Jogos Olímpicos de Londres 2012, essa nova disposição permite que o
público possa acompanhar os duelos de qualquer ponto da Arena Carioca 3.
“Nos Jogos de Londres nós tínhamos arquibancadas apenas em dois lados
das pistas (na frente das áreas de competição, que ficavam paralelas aos
assentos). Aqui, nós temos cadeiras ao redor de todo o ginásio. Por
isso, se usássemos a configuração tradicional (com quatro pistas
formando um retângulo e com a quinta pista posicionada no centro), quem
estivesse sentado nas laterais não teria uma boa visão dos combates do
lado oposto. Com essa nova posição todos conseguem ver todos os
combates”, explicou a dirigente.
Gustavo Nascimento ressaltou que a montagem de todo o aparato
tecnológico representou um desafio diferente para a organização, já que
em outras modalidades isso não é necessário. “A gente não tinha feito
isso ainda, é uma estrutura complexa, com bastante tecnologia envolvida.
Temos aquelas luzes que são sensíveis ao toque, aquela parte de
capacete (que também tem iluminação), enfim, tem toda uma tecnologia e
todo um cabeamento que precisava ser testado. Tudo isso já fica montado
para os Jogos e então a gente teve aí uma possibilidade de um teste
real, com atletas, com a Federação Internacional de Esgrima presente,
com o pessoal de resultados... Com isso pudemos garantir que está tudo
devidamente testado”, declarou.
Outro ponto destacado pelo representante do Comitê Rio 2016 foi que,
ao contrário das outras Arenas do Parque Olímpico, esse foi o primeiro
teste da Arena Carioca 3, que, em sua opinião, foi aprovada por todos os
envolvidos. “Foi bom testar a Arena 3. Esse é o oitavo evento nas
Arenas Cariocas, mas foi o primeiro na Arena Carioca 3. Então ficamos
muito felizes por estarmos aqui podendo fazer esse evento, que é uma
parceria com a Confederação Brasileira, que sediou um evento
internacional junto com a Federação Internacional de Esgrima”. Nesta
quarta-feira, a Arena Carioca 3 ainda ganhou uma iluminação especial
para celebrar a contagem de 100 dias para a cerimônia de abertura dos
Jogos Olímpicos Rio 2016.
Elogios e pequenos ajustes
Entre os atletas, o clima era de empolgação e de elogios ao ginásio e
à nova configuração das pistas. Há entre eles uma enorme expectativa
pela chegada dos Jogos Olímpicos. Entretanto, alguns esgrimistas
apontaram melhorias que precisam ser providenciadas, como a falta de
refrigeração na área de aquecimento, que ficava fora da Arena Carioca 3,
ou a resolução das imagens nos quatro telões que ficam nas laterais das
pistas. Além disso, alguns ajustes nas pistas ainda deverão ser feitos
até os Jogos Olímpicos.
Sobre isso, Gustavo Nascimento afirmou que esse não será um problema
durante os Jogos Olímpicos e explicou o que aconteceu durante o
Evento-Teste. “Nos Jogos Olímpicos a área de aquecimento não será a
Arena Carioca 2. Será uma estrutura temporária que vai ficar aqui atrás
da Arena Carioca 3, no estacionamento, com toda a estrutura de ar
condicionado e com o aparato necessário para os atletas. A gente ainda
está no final dos testes da parte elétrica aqui nas Arenas Cariocas e
não foi possível prover o ar condicionado na Arena 2. Mas isso não afeta
em nada a entrega dos Jogos”.
Elogios e pequenos ajustes
Entre os atletas, o clima era de empolgação e de elogios ao ginásio e
à nova configuração das pistas. Há entre eles uma enorme expectativa
pela chegada dos Jogos Olímpicos. Entretanto, alguns esgrimistas
apontaram melhorias que precisam ser providenciadas, como a falta de
refrigeração na área de aquecimento, que ficava fora da Arena Carioca 3,
ou a resolução das imagens nos quatro telões que ficam nas laterais das
pistas. Além disso, alguns ajustes nas pistas ainda deverão ser feitos
até os Jogos Olímpicos.
Sobre isso, Gustavo Nascimento afirmou que esse não será um problema
durante os Jogos Olímpicos e explicou o que aconteceu durante o
Evento-Teste. “Nos Jogos Olímpicos a área de aquecimento não será a
Arena Carioca 2. Será uma estrutura temporária que vai ficar aqui atrás
da Arena Carioca 3, no estacionamento, com toda a estrutura de ar
condicionado e com o aparato necessário para os atletas. A gente ainda
está no final dos testes da parte elétrica aqui nas Arenas Cariocas e
não foi possível prover o ar condicionado na Arena 2. Mas isso não afeta
em nada a entrega dos Jogos”.
Foto: Brasil 2016
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