Uma
visita mais que especial encerrou o terceiro Treinamento de Campo organizado pela Confederação Brasileira de Judô em 2016. O campeão
olímpico de vôleibol de praia, Emanuel Rêgo, falou sobre sua experiência
em cinco Jogos Olímpicos aos judocas que estão na corrida para 2016.
Os
atletas que vão disputar o Campeonato Pan-Americano, o Grand Slam de
Baku e o Grand Prix de Almaty realizaram atividades durante uma semana
no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN), no Rio
de Janeiro, com outros 70 atletas, visando à uma melhor preparação para
estas competições. Entre as lições passadas estavam dicas de preparação
e, principalmente, de como agir durante o período dos Jogos.
“Antes
dos Jogos, o mais importante é sempre buscar a excelência. Se você tem
uma técnica favorita, é buscar todos os dias ser o melhor naquela
técnica. Para isso é preciso uma outra estratégia que é dar o 100% de si
em todos os treinos. Será que durante essa semana todos deram 100%? Não
poderiam fazer um pouquinho a mais do que fizeram?”, disse Emanuel.
“Uma coisa que eu sempre procurei fazer foi ter um planejamento
detalhado e segui-lo. Ter hora pra treinar, hora pra descansar, hora pra
analisar os adversários. Escolher quais competições disputar. Isso a
CBJ tem feito muito bem. A preparação está muito bem feita”.
Sobre
os Jogos, Emanuel destacou que cada um tem uma estratégia própria para
lidar com o tempo livre até a competição propriamente dita. Mas um ponto
é fundamental.
“Nos
Jogos, manter o foco é fundamental. Tem que ter as coisas organizadas
para não se preocupar com família, ingressos, etc. O Ricardo gostava de
conversar com outras pessoas, eu gostava de ficar sozinho. Então, é
traçar suas próprias estratégias para fixar no objetivo”, disse o
medalhista de bronze em Pequim 2008.
“Acho
que a palestra foi muito produtiva. Os atletas ficaram bastante
interessados, questionaram bastante. O poder do exemplo é muito forte e
ter um atleta bem sucedido explicando suas estratégias e corroborando
com o que a comissão técnica tem passado aos atletas foi muito positivo.
Não tenho dúvidas que todos, atletas e comissão técnica, saíram
satisfeitos”, disse Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento.
Todas
as áreas funcionais estiveram presentes ao treinamento no CEFAN e,
inclusive, a psicologia e a nutrição realizaram encontros com os
profissionais da área dos clubes e os técnicos da seleção e dos clubes
que foram convidados para a atividade.
Um
dos pontos altos do treinamento, mais uma vez, foi o trabalho de solo
(ne-waza) que neste treinamento teve a participação de Moacir Mendes
Júnior, ex-atleta da seleção, e de Paulo Caruso. A CBJ está criando um
núcleo que conta ainda com Flávio Canto para trabalhar especificamente
essa questão.
Os
treinadores da seleção focaram o trabalho técnico nos principais
adversários e isso foi elogiado pelos atletas, inclusive observando os
vídeos separados pela área de análise de desempenho durante as
atividades no dojô.
“”, Sarah.
“”, Chibana.
“Foi
um treino muito individualizado, focando nos principais adversários do
Continente. Mas acho que agregará bastante para os Jogos Olímpicos
porque alguns dos grandes nomes do judô mundial estão aqui na
Pan-América”, concluiu Ney Wilson.
“Antes
dos Jogos, o mais importante é sempre buscar a excelência. Se você tem
uma técnica favorita, é buscar todos os dias ser o melhor naquela
técnica. Para isso é preciso uma outra estratégia que é dar o 100% de si
em todos os treinos. Será que durante essa semana todos deram 100%? Não
poderiam fazer um pouquinho a mais do que fizeram?”, indagou Emanuel.
“Uma coisa que eu sempre procurei fazer foi ter um planejamento
detalhado e segui-lo. Ter hora pra treinar, hora pra descansar, hora pra
analisar os adversários, escolher quais competições disputar. Isso a
CBJ tem feito muito bem. A preparação está muito bem feita”.
Sobre os Jogos, Emanuel destacou que
cada um tem uma estratégia própria para lidar com o tempo livre até a
competição propriamente dita. Mas um ponto é fundamental.
“Nos Jogos, manter o foco é
fundamental. Tem que ter as coisas organizadas para não se preocupar com
família, ingressos, etc. O Ricardo gostava de conversar com outras
pessoas, eu gostava de ficar sozinho. Então, é traçar suas próprias
estratégias para fixar no objetivo”, disse o medalhista de ouro em
Atenas 2004, bronze em Pequim 2008 e prata em Londres 2012.
“Acho que a palestra foi muito
produtiva. Os atletas ficaram bastante interessados, questionaram
bastante. O poder do exemplo é muito forte e ter um atleta bem sucedido
explicando suas estratégias e corroborando com o que a comissão técnica
tem passado aos atletas foi muito positivo. Não tenho dúvidas que todos -
atletas e comissão técnica - saíram satisfeitos”, afirmou Ney Wilson,
gestor de Alto Rendimento.
Todas as áreas funcionais
estiveram presentes ao treinamento no CEFAN. A psicologia e a nutrição,
especialmente, realizaram encontros com os profissionais da área dos
clubes juntamento com os técnicos da seleção e dos clubes que foram
convidados para a atividade.
Um dos pontos altos do
treinamento, mais uma vez, foi o trabalho de solo (ne-waza) que desta
vez teve a participação de Moacir Mendes Júnior, ex-atleta da seleção, e
de Paulo Caruso. A CBJ está criando um núcleo que conta ainda com
Flávio Canto para trabalhar especificamente essas técnicas.
Os treinadores da seleção focaram
o trabalho técnico nos principais adversários e isso foi elogiado pelos
atletas, inclusive observando os vídeos separados pela área de análise
de desempenho durante as atividades no dojô.
“O treinamento foi bem
direcionado. Nossa preparação está sendo bem feita e agora é colocar em
prática na competição. Teoricamente o Pan é uma disputa difícil, um
pouco chata, mas nada é impossível. Dá para a gente superar todas as
dificuldades, porque todas nós estamos bem treinadas. É foco total e
muita determinação”, avaliou a campeã olímpica e atual campeã pan-americana, Sarah Menezes.
“Tivemos a oportunidade de
trabalhar em cima das nossas deficiências, de corrigir o que estava
faltando para poder chegar bem no Pan-Americano e, acima de tudo, nos
Jogos Olímpicos”, projetou Charles Chibana.
“Foi um treino muito
individualizado, focando nos principais adversários do Continente. Mas
acho que agregará bastante para os Jogos Olímpicos porque alguns dos
grandes nomes do judô mundial estão aqui na Pan-América”, concluiu Ney
Wilson.
A delegação embarca para Havana no próximo dia 26 e a competição acontecerá nos dias 28, 29 e 30 de abril.
Foto: CBJ
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