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Brasil conquista 30 medalhas no primeiro dia do Open Internacional de Natação Paralímpica


Com direito a dois ouros de André Brasil, nos 100m livre e 50m borboleta, e recorde das Américas conquistado por Vanilton do Nascimento duas vezes, o Brasil teve na sexta-feira (22) um bom começo no Open Internacional de Natação Paralímpica, no Estádio Aquático. Foram 30 medalhas, sendo seis de ouro, nove de prata e 15 de bronze. O torneio vai até domingo, serve como evento-teste para os Jogos de 2016 e reúne 212 atletas de 19 países. 

Nos 100m livre S5, Vanilton disputou braçada a braçada com o espanhol José Antônio Mari-Alcaraz, melhorando o recorde da manhã em dois centésimos: 57s56. “Já é um tempo abaixo do índice B e me deixa um pouco mais tranquilo para pensar na preparação”, afirmou.

Ao contrário de Vanilton, mesmo com as medalhas, André saiu do estádio um pouco insatisfeito.  Tanto nos 100m livre quanto nos 50m borboleta, ele acredita que pode cometer menos erros. “Desde que me machuquei em 2014, venho na pegada de construir resultados. E esses (resultados) são mais um degrau dessa jornada”, ressaltou. Philipe Rodrigues chegou poucos centésimos atrás de Brasil.

Ele espera manter a disputa dentro de casa . “Melhor errar agora e deixar para acertar na hora certa. Vamos manter essa disputa pelo ouro e prata. Tomara que eu fique em primeiro”, riu. Outro que conquistou a primeira posição foi Matheus de Sousa. Ele nadou abaixo de um minuto (59s23) e venceu o sul-africano Hendrik Herbst (1min00s43) e o japonês Keiichi Kimura (1min00s67).

Bronze

Entre as mulheres, os melhores resultados foram alcançados por Mariana Ribeiro, nos 100m livre S10; Cecília de Araújo, na mesma prova mas pela S8; e Camille Ferreira na S9. Todas ficaram na terceira colocação em suas provas. “Essa foi uma das provas mais fortes. Nadei próximo do meu melhor. É muito emocionante estar aqui nesse estádio”, declarou Camille.

Neste sábado (23), a competição continua com as provas de 50m livre masculino e feminino, 50m e 100m costas, além de 200m e 400m livre. Algumas provas contarão como classificatórias, outras vão para a final direto e algumas servem como tomada de tempo. Na final da noite desta sexta, algumas séries foram unidas para dar possibilidade de os atletas nadarem as finais e tentarem os tempos necessários para os Jogos Paralímpicos.

Foto: Brasil 2016

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