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Acesso e energia são os pontos de atenção após os eventos-teste da ginástica para os Jogos de 2016


O diretor admitiu as falhas na operação, mas ressaltou que as lições foram aprendidas. “É ruim, não foi uma situação legal, mas, por outro lado, também é bom para a gente reagir a tempo caso isso aconteça nos Jogos. Não foi bom, não é o planejado nem o que deve acontecer, mas a gente sempre tem que tirar uma lição positiva disso”, acredita Garcia.

“São alguns incidentes e precisam ser vistos os motivos para que nas Olimpíadas corra tudo da melhor forma possível”, afirma Klayler Mourthé, Supervisor de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que elogiou a atuação da Força Nacional no evento. “A segurança foi muito organizada e rígida, mas com atendimento cortês. A gente gostou bastante”.

Cerca de 300 profissionais da Força Nacional de Segurança trabalharam no local, incluindo policiais militares, civis e bombeiros. Já o Rio 2016 contou com cerca de 400 pessoas na organização e operação do torneio de ginástica.

“Este evento era um dos quatro principais para testarmos a nossa operação, desde a área de competição, equipamentos esportivos, voluntários e serviços para atletas, até a participação de público, com média de seis mil espectadores por dia, serviços de alimentação, bebidas, serviço a espectador, controle de ingressos, segurança. Então foram testados vários aspectos do dia a dia de um evento completo”, explica Rodrigo Garcia.

Estacionamento

Entre o público, as principais reclamações foram em relação à falta de estacionamento nas proximidades do Parque Olímpico. “Gostei principalmente da segurança, olharam até as crianças. Isso é bom. O problema é que não tem estacionamento. Parei o carro bem longe e viemos andando, vimos várias crianças andando”, conta o ator Fábio Bastos, de 44 anos, ao lado da esposa Gisele Teles, 36, que está grávida, e da filha Isabele Bastos, de três anos.

A atuária Sílvia Werneck, 38 anos, também criticou o acesso à arena. “Para chegar está difícil, ruim. Não tem estacionamento e o retorno está com sinalização errada. Tem uma placa escrito ‘HSBC Arena’, mas é a entrada errada. Demos três voltas e demoramos uma hora a mais para chegar”, reclama.

Segundo Rodrigo Garcia, a questão do estacionamento no Parque Olímpico não será alterada para as Olimpíadas. “Certamente não irá mudar. Os Jogos Olímpicos são baseados no sistema de transporte público. Se a gente for usar o transporte privado como fonte de acesso, a gente vai parar o Rio de Janeiro ou qualquer cidade que organiza os Jogos, pelo número de pessoas que fica se movimentando na cidade”, pondera.

“A gente acredita muito no sistema de transporte público, que ainda não está 100% finalizado. A ligação entre o BRT e o metrô vai facilitar o acesso ao Parque Olímpico”, acrescenta, falando ainda em informar melhor o público que quiser acompanhar algum evento. “O que a gente vai fazer agora é instruir melhor o espectador. Todos os que compraram ingressos receberam e-mail de orientação, mas a gente sabe que muitas vezes esses e-mails saíam tardiamente e as pessoas não conseguiam se planejar a tempo”, explica.

Foto: CBG

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