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Coluna Lance Livre: Um sopro de esperança


Minha coluna da última semana foi uma coluna triste. Ver a situação alarmante que a CBB se encontra, sem dinheiro pra não pagar uma dívida que tem com a FIBA me fez pensar que o futuro do basquete será nebuloso. Mas nos dias seguintes vimos um sopro de esperança de ainda o basquete brasileiro respira. E no basquete feminino, onde ninguém apostava. As meninas da seleção sub16 fizeram um feito incrível de vencer a seleção dos Estados Unidos. e Depois fizeram uma final duríssima com o Canadá, perderam na prorrogação, mas mostraram que temos uma bela geração pela frente, apesar de tudo que a CBB deixa de fazer pela base de basquete por falta de grana(ou por incompetência, vai saber...). Mas devemos nos animar tanto assim?

Antes de mais nada temos que analisar esse bom time brasileiro. Um belo garrafão com Geovana Fonseca e Beatriz Obalunanma Ogwu, que defendem muito bem e são ótimas reboteiras, Emanuely de Oliveira e Clarissa Fernandes também demonstraram muito potencial defensivo,  e Clarrisa foi a segunda pontuadora do time e Izabela Nicoletti é a joia desse time. bom arsenal defensivo e no ataque é uma pontuadora nata, uma autêntica 'clutch player', como os americanos gostam de dizer. Americanos, que ficaram doidos por ela e tem pelo menos 18 universidades brigando para tê-la no NCAA quando ela tiver completado o ensino médio. Temos pelo menos 5 diamantes brutos, que precisam ser lapidados para que quando cheguem na seleção adulta, façam a diferença e ponham o Brasil no topo.

Mas o problema é esse de lapidar os diamantes. a CBB já perdeu uma oportunidade muito boa em 2003, quando o Brasil foi vice campeão mundial sub19, com uma geração que venceu na semi-final a França, que tinha nomes Como Celine Dumerc, Salagnac e entre outras que estão na seleção francesa atualmente.  Já no Brasil, apenas Érika vingou. Faltou naquela época lapidar melhor as jogadoras para que o Brasil se mantivesse no topo. E no atual patamar da CBB, sem grana, essas meninas que vão disputar o mundial sub17, vão ter pouco tempo para treinar ou fazer amistosos nos estados unidos ou europa e isso pode comprometer o desenvolvimento delas. Sem contar a falta de clubes que investem em time de basquete feminino na base. Americana, que era o principal celeiro de talentos na base, fechou o seu departamento e ficará apenas com o time adulto.

A Esperança é que aconteça o que está acontecendo com Izabela Nicoletti. Ela, Gessamyne Germano e Beatriz Ogwu jogam nos Estados Unidos. Se mais meninas pudessem ir para os Estados unidos, jogar no High school(equivalente ao ensino médio no Brasil) para depois entrar na NCAA, teríamos garantido pelo menos o mínimo de desenvolvimento de quadra necessária para elas serem grandes jogadoras de basquete. E a CBB tem que dar um jeito de ajudar isso, pois ela é a principal interessada disso. Perder essas joias seria uma lástima. E Não adianta só desenvolver apenas a Izabela, uma andorinha só não faz verão. Que todas as meninas consigam vingar no adulto, essa é minha torcida.

Shotclock

- Splitter vai para o Atlanta Hawks, pois os Spurs estão querendo espaço para trazer LaMarcus Aldridge. Não deve sentir tanto a mudança, já que o Atlanta é o Spurs do leste. Só que ele vai ser reserva de Milsap e Horford. Mas com mais liberdade ofensiva pra pontuar na segunda unidade.

- E é lamentável a situação do basquete brasileiro, com risco de ter as seleções de basquete suspensas por causa dessa bendita dívida da FIBA. Eles tentaram parcelar, mas FIBA não aceitou. Agora os dirigentes vão conversar no Pan, em Toronto. Vamos torcer para que haja uma solução e que o basquete não fique de fora em 2016.

- Se alguém estranhar (duvido) a falta dessa coluna na próxima sexta-feira (10),ela terá uma pequena pausa, meu filho vai nascer na próxima semana, e teremos mais um torcedor dos Bulls vindo aí(ai dele virar torcedor do Lakers ou do Knicks! =P). Volto com esta nobre coluna assim que puder. Até!

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