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COB mapeia 270 mil atletas de todo mundo para dar suporte a brasileiros


O Brasil quer fazer bonito nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e tem como objetivo terminar entre os 10 primeiros no número de medalhas, meta que significa um salto grande em comparação com a última edição, em Londres/2012, quando o país foi o 17º. O diretor-executivo de esportes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Marcus Vinícius Freire, destaca a importância de um trabalho conjunto para atingir a meta. Nesse sentido, a tecnologia tem sido uma aliada, com o monitoramento de 270 mil atletas de todo mundo, incluindo os brasileiros, que aproveitam os dados para fazer comparativos e buscar melhores resultados

- Estamos juntando ciências. Na natação, por exemplo: perco quando largo, largo melhor ou pior, mergulho menos ou perco na parte na nadada? É esse detalhe que a gente está buscando. A única forma de sair de 17 medalhas para 30 é buscando o detalhe do detalhe - disse.

O cruzamento de dados dos atletas ajudam a encontrar as respostas. Um sistema de computador mapeia 270 mil atletas, 9 mil deles brasileiros, com informações de 78 bancos de dados. As informações são cruzadas e é possível comparar os desempenhos.

- Posso dar as metas dos atletas para o próximo ciclo e conforme ele vai executando os campeonatos do próximo ciclo 2016, a gente consegue ver se está dentro do esperado ou não esperado dele ou dentro do esperado ou não esperado na média - explicou o gerente geral de estratégia do COB Helbert Costa.

Na natação, por exemplo, é possível analisar através de um gráfico a evolução do francês Laurent Manadu, ouro nos 50m em Londres, e cruzar os dados com números de Cesar Cielo e Bruno Fratus, as principais apostas brasileiras. Isso vale para todas as modalidades. O histórico dos campeões e a trajetória até o sucesso também são levados em consideração.

- Nós montamos nosso mapa estratégico num livro de cada modalidade. Nesse livro a gente pega o perfil do campeão olímpico e mundial, o que aconteceu com ele oito anos antes, quatro anos antes, dois anos antes - contou Marcus Vinícius Freire .

Hoje, 195 atletas brasileiros com chances de medalhas estão sendo monitorados. A cada competição, o sistema é atualizado. Nada impede que novas apostas sejam incluídas, como aconteceu recentemente com o nadador Matheus Santana, de 18 anos, medalha de ouro nos nos 100m nos Jogos Olímpicos da Juventude.


Foto: Reprodução
Fonte: SporTV.com

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