Thomaz Bellucci venceu no último domingo 13 o espanhol Roberto Bautista Agut, número 15 do mundo, por 3 sets a 1 (6/4,
3/6, 6/3 e 6/2). Para o tenista brasileiro, a vitória teve vários
significados. Aconteceu em uma disputa da Copa Davis, que permitiu o
retorno do Brasil à elite do torneio. Foi dentro de casa, em São Paulo,
no Ibirapuera, com a torcida toda a favor. E foi esse justamente o ponto
que aumentou a emoção da conquista, segundo o próprio Bellucci. Até
mesmo porque, entre os torcedores, um era especial: o ex-tenista Gustavo Kuerten, que também venceu os espanhóis pela Davis, em 1999.
- A gente tava sempre acostumado a torcer para o Guga na Copa Davis,
foi um ídolo, um jogadorzaço, já ganhou da Espanha lá na Espanha. Para
mim foi uma emoção muito grande receber esse carinho da torcida, ter
esse apoio. O próprio Guga estava lá nesses dois dias, dando força para a
equipe. Foi um dos jogos mais marcantes da minha carreira - revelou.
Tantas vezes contestado por se perder em quadra, Bellucci mostrou
preparo físico para aguentar jogos longos e controle mental para lidar
com a responsabilidade de carregar as esperanças brasileiras de superar a
Espanha, um feito considerado épico até mesmo pelo capitão espanhol
Carlos Moyá. O próprio brasileiro reconhece que a ficha ainda está
caindo e que foi preciso uma semana inteira mentalizando que tinham a
"possobilidade de ganhar".
- Está caindo a ficha. Foi um feito e tanto para todos nós da equipe.
Era uma missão muito difícil. Aos poucos esse objetivo foi se tornando
um pouco mais alcançável. O Nadal e o Ferrer acabaram não vindo, mas
mesmo assim teve um confronto bem difícil com o Bautista, que é número
15 do mundo. Estávamos a semana inteira mentalizando que tínhamos a
possibilidade de ganhar. Foi um sonho que virou realidade ganhar da
Espanha dentro de casa - afirmou.
Foto: Reuters
Fonte: SporTV.com
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