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Meia Maratona do Rio de Janeiro será palco da Copa América do Comitê Paralímpico Internacional


O Rio de Janeiro receberá neste domingo, 31, a 18ª edição da Meia Maratona Internacional da cidade. Em conjunto, ocorrerá também a Copa América de Meia Maratona para atletas paralímpicos, evento chancelado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês). A realização é fruto de um acordo selado em abril entre o IPC, o CPB e a organização da corrida de rua carioca. O pacto fez da Meia Maratona do Rio e da Maratona de São Paulo, que ocorre em outubro, os palcos das Copas Américas das respectivas distâncias pelas próximas quatro temporadas.

Entre os 18 mil corredores convencionais que são esperados na largada, marcada para a Praia de São Conrado, está o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons. Como forma de apoio aos atletas paralímpicos, ele percorrerá os pouco mais de 21km que compõem a prova ao lado do pelotão de deficientes: “Participar de um evento ao lado de alguns dos melhores para-atletas do mundo sempre foi um desejo meu. Realizá-lo no Rio, cidade que receberá os Jogos, é realmente fantástico”, disse Andrew, que ocupa também o cargo de vice-presidente do IPC.

Estão inscritos na prova deste domingo atletas com deficiências visuais (classes T11 a T13), amputações e deficiências nos membros inferiores e superiores (T42 a 46) e cadeirantes (T51 a 54). Este último grupo largará mais cedo, às 8h30, enquanto os demais seguem o pelotão de elite da prova e partem em direção ao Aterro do Flamengo às 8h58. O principal destaque do Brasil na disputa será Tito Sena. O atleta faz parte da classe T46, a mesma em que sagrou-se campeão paralímpico na maratona nos Jogos de Londres-2012. Quatro anos antes, em Pequim-2008, ele já havia conquistado a medalha de prata na prova.

“Esta será uma excepcional oportunidade para criar conscientização antes dos Jogos do Rio-2016, ao mesmo tempo em que você dá a oportunidade aos principais para-atletas do continente de competir em um evento de alta qualidade”, completou o presidente do CPB, que ainda brincou: “O mais próximo que eu vou conseguir chegar dos atletas paralímpicos será na hora da largada. Torço para que eles me esperem na linha de chegada com uma garrafa de água gelada”.


Foto e Fonte: CPB

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