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Com legião de técnicos estrangeiros, seleção brasileira de tênis de mesa sonha alto


A língua portuguesa não é a mais falada no treino da seleção brasileira de tênis de mesa, que se reuniu na semana passada em São Caetano, na Grande São Paulo, em preparação para as competições do segundo semestre. Na comissão técnica, há dois franceses, um sueco, um húngaro, um cubano e, claro, dois brasileiros. 

O técnico fixo da seleção brasileira é o francês Jean-René Mounier. Um de seus auxiliares é o cubano Francisco Arado, conhecido como Paco. Para compor a comissão, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) trouxe para o camping de treinamentos o pentacampeão mundial, o sueco Peter Karlsson, além dos sparrings Adam Pattantyus, da Hungria, e Brice Oliver, da França. A comunicação é feita em inglês, como conta Cazuo Matsumoto, campeão da Copa Latina no início do ano, e número 2 do país no ranking mundial:

-  O Jean já sabe falar português, o Paco, também. O Karlsson só fala inglês, mas a participação dele é muito importante. O cara sabe ganhar, é um monstro, cinco vezes campeão mundial. Não é para qualquer um - disse Cazuo, atleta da seleção brasileira há quase dez anos.

Lincon Yasuda, de família japonesa, é o coordenador técnico da seleção e comenta a importância da presença de tantos estrangeiros para acompanhar os treinos dos atletas brasileiros:

- Cada um tem sua importância. A vinda deles para cá é fundamental. O Peter e os dois sparrings ficam aqui só uma semana, mas o Paco e o Jean são fixos na comissão e ajudaram o esporte a evoluir muito - analisou o coordenador.

O sueco Peter Karlsson foi campeão mundial por equipes quatro vezes: 1989, 91, 93 e 2001, além de ter sido medalha de ouro nas duplas em 1991. No Brasil desde a semana passada, ele diz já conhecer os atletas do país e acredita que uma medalha em 2016 possa vir:

- Quando eu jogava, o número de atletas brasileiros entre os melhores era muito pequeno. Hoje, tem muitos atletas bons. Eu acredito que, se o trabalho for muito bem feito, e tudo der muito certo durante as Olimpíadas, a equipe brasileira consegue uma medalha. Mas tem que dar tudo certo. O lado bom é que eles vão jogar sem pressão nenhuma.

A equipe brasileira é composta atualmente por Caroline  Kumahara, Gui Lin, Ligia Silva, Jessica Yamada, Bruna Alexandre, Bruna Takahashi, Leticia Nakada, Cazuo Matsumoto, Hugo Calderano, Gustavo Tsuboi, Vitor Ishiy, Eric Jouti e Humberto Manhani.

Os principais objetivos do ano são o Brasil Open, etapa brasileira do Circuito Mundial, em setembro, e a Copa do Mundo individual, no mês de outubro. 


Foto: Guilherme Costa
Fonte: Globoesporte.com

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