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Brasil faz história em Nanjing com 13 medalhas e boas perspectivas para o futuro


Chegou ao fim hoje a segunda edição da maior competição esportiva mundial para jovens e o Brasil se despede dos Jogos Olímpicos da Juventude com campanha consistente. 

Foram 13 medalhas, resultados positivos e novos talentos despontando para o esporte nacional. Com uma delegação formada por 97 atletas, a segunda maior do evento, atrás apenas da China, com 123, o Brasil encerra a competição com mais que o dobro das sete medalhas conquistadas em Cingapura 2010, edição inaugural do evento. Os promissores talentos do esporte nacional conquistaram seis medalhas de ouro, oito de prata e uma de bronze. Muito mais do que resultados esportivos, eles levarão para casa uma bagagem cheia de experiências que ficarão para sempre em suas memórias e carreiras.

Responsável pelo planejamento da delegação brasileira nos Jogos Olímpicos da Juventude, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) comemorou o desempenho da nova geração. "A participação brasileira em Nanquim foi excelente. Primeiro, tivemos um acréscimo de 40% no número de atletas classificados em relação a Cingapura 2010. Mais do que dobramos o número de medalhas e subimos também no número de modalidades no pódio. Isso mostra o quanto evoluímos, não só no sentido quantitativo, mas qualitativo também. O resultado demonstra que estamos no caminho certo, pensando a longo prazo para 2020 e 2024", avaliou Adriana Behar, chefe de missão do Brasil em Nanjing.

As medalhas do Brasil em Nanquim vieram de nove modalidades diferentes. Em Cingapura 2010, foram seis. Destas, oito são inéditas na história dos Jogos da Juventude. Ginástica artística, hipismo, natação, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco e vôlei de praia passam, agora, a fazer parte do rol das modalidades com medalhas para o Brasil na competição. No total, o Brasil participou de 24 das 28 modalidades do programa esportivo dos Jogos Olímpicos da Juventude.

"O fato de termos conquistado medalhas aqui em Nanquim em modalidades que não temos um histórico tão grande em Jogos Olímpicos também é muito positivo e demonstra a evolução do esporte olímpico brasileiro como um todo. Isso é fruto de uma série de ações que estão sendo colocadas em prática pelo COB, Ministério do Esporte e as Confederações Brasileiras Olímpicas, entre outros agentes, para oferecer mais serviços e oportunidades a estes atletas", comentou Adriana Behar. “Estes Jogos trazem inspiração para os atletas continuarem na sua rotina diária pensando em novos resultados. Isso aqui é um passo importante para eles, mas o que vem pela frente será fundamental também para o desenvolvimento deles e o nosso acompanhamento", completou.

Quem aproveitou muito bem a oportunidade da primeira experiência olímpica foram a ginasta Flávia Saraiva e o nadador Matheus Santana. Os dois saem de Nanquim com três medalhas no peito. Matheus ainda quebrou o recorde mundial júnior dos 100m livre, estabelecendo a quinta melhor marca do ano no mundo, entre jovens e adultos. Os dois, juntamente com Marcus Vinicius D´Almeida, prata no tiro com arco, já começam a mirar os Jogos Olímpicos Rio 2016. Outros deverão competir no Rio como etapa de evolução em suas carreiras.

"Nós temos um plano em direção aos Jogos de 2020 e esses atletas se encaixam neste perfil. Claro que alguns se destacaram e estarão no Rio de Janeiro, mas o objetivo da grande maioria dos 97 atletas que estiveram aqui é chegar a Tóquio ou a 2024. É importante entender que cada modalidade tem a sua média de idade e seu perfil diferente, então para cada uma nós estudamos todo o cenário e preparamos um plano a curto, médio ou longo prazo", explicou o diretor executivo de esportes do COB, Marcus Vinicius Freire, que destacou a importância da participação em eventos de grande porte como os Jogos da Juventude para estes atletas. "Foram Jogos grandiosos, como tudo na China, e isso também foi importante. Assim como fizemos em Londres 2012, quando levamos 16 atletas para vivenciar o ambiente olímpico antes de competir, aqui foi mais um grande quebra-gelo para quando chegarem nos próximos Jogos Olímpicos já estarem acostumados com toda essa pressão", ressaltou Marcus Vinicius. 


Foto e Fonte: COB

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