Marcada pelo atraso, a construção do campo de golfe dos Jogos Rio 2016 já não preocupa tanto quanto antes, mas ainda assim não há tempo a perder. Estas foram as impressões do presidente da Federação Internacional de Golfe, Peter Dawson, ao anunciar nesta terça-feira, em Liverpool, na Inglaterra, o formato de classificação dos atletas para a modalidade, que volta ao programa olímpico após 104 anos.
- Tudo o que eu posso dizer é que o progresso tem sido feito recentemente. O avanço por mês está bem mais rápido agora do que um ano atrás, e está acelerando. Mas não há complacência. O tempo está apertado. Fazer os Jogos Olímpicos é um grande empreendimento, eu imagino ainda mais depois de uma Copa do Mundo, e o Rio certamente teve o seu trabalho talhado - disse o dirigente, na abertura do British Open Championships.
Dawson também disse que o golfe não está mais sob o perigo de mudar de lugar ou abandonar o programa dos Jogos Olímpicos do que outras modalidades.
Em maio, o vice-presidente da entidade, Ty Votaw, colocou em dúvida possibilidade de o campo ficar pronto um ano antes para a disputa de um evento-teste. Neste terça, ele adotou um tom mais otimista ao dizer que a federação tem gente no local e sabe que as obras estão tá progredindo.
- Levamos muito tempo para chegarmos aonde estamos e houve alguma frustração pelo caminho. Enquanto somos encorajados pelo recente progresso, ainda há muito trabalho para ser feito - disse Ty Votaw.
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