A Prefeitura do Rio, em conjunto com os governos estadual e federal,
divulgou, nesta quarta-feira (16/04), no Forte de Copacabana, o Plano de
Políticas Públicas – Legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio
2016. Ao todo, são 27 projetos, 14 executados pela Prefeitura; 10, pelo
Governo do Estado, e três, pelo Governo Federal. São obras de
infraestrutura (incluindo esportiva) e políticas públicas nas áreas de
mobilidade, meio ambiente, urbanização, educação e cultura que estão em
andamento e foram aceleradas e/ou viabilizadas pelo fato de a cidade
sediar o evento.
- Nós entendemos que esse plano de
legado deve ser um instrumento de cobrança da sociedade sobre os
governantes e as autoridades responsáveis pelos Jogos Olímpicos. A
Prefeitura do Rio, desde o início, explorou o potencial de captação de
recursos privados, tanto que, dos 14,3 bilhões, 64% são recursos
privados, através de PPPs - disse Paes, que explicou o que é
considerado legado para Rio:
-
Não é um estádio bonito que vai ser desmontado depois. Legado é o que
vai ficar para a população. É uma pena não podermos fazer
Olimpíadas a cada dois anos, para o bem da cidade e da população,
principalmente em relação aos legados proporcionados pelos jogos.
Assim ficou o orçamento, até agora, para os Jogos:
Arenas – R$ 5,6 bilhões (estimativa incompleta)
Legado – R$ 24,1 bilhões (estimativa incompleta)
Investimento do Comitê Rio-2016 – R$ 7 bilhões
TOTAL – R$ 36,7 bilhões
Legado – R$ 24,1 bilhões (estimativa incompleta)
Investimento do Comitê Rio-2016 – R$ 7 bilhões
TOTAL – R$ 36,7 bilhões
Com esse valor, o orçamento atual já está 27% acima do previsto no dossiê da candidatura em 2008 e como ainda faltam projetos a serem incluídos, como o edital para as obras no Complexo de Deodoro, que será lançado amanhã. ele ainda vai aumentar mais.
O prefeito Eduardo Paes ressaltou, entretanto, que não considera
correto comparar o orçamento da Olimpíada hoje com o dossiê de
candidatura de 2008. "Existem muito mais coisas para o legado, que
ficarão para a população. Também teve a inflação. Se fazer a correção,
os R$ 28,8 bi de 2008 seriam R$ 39 bi hoje. Ou seja, a Olimpíada está R$
3 bi mais barata"
O Rio vem sofrendo com os atrasos crônicos nas obras e também com pesadas criticas do COI (Cpmitê Olímpico Internacional) e das federações internacionais que temem pela não completude dos locais de competição a tempo.
Durante a coletiva, Paes aproveitou para rebater essas criticas. Segundo o site Bol, o prefeito disse que: "Não vou fazer aqui um 'Ninho de Pássaro'. Não vou construir no Rio um estádio que virará um
mausoléu em homenagem ao desperdício de dinheiro público."
Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio de Janeiro
Fonte: Prefeitura do Rio e BOL
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