Lance Armstrong perdeu os sete títulos da Volta da França, todos os patrocínios e foi
banido do esporte. Na última quarta-feira, o ciclista participou pela
primeira vez de um evento público da modalidade, nos Estados Unidos, e não foi bem recebido. No mesmo dia, o ex-atleta deu uma declaração polêmica e que promete
movimentar o mundo do esporte e da política nos próximos meses. De
acordo com reportagem do "The Guardian", o governo americano estava
disposto a fechar os olhos para o doping para aproveitar a publicidade
de sua carreira através de um patrocínio junto ao serviço postal do
país.
O atleta foi apoiado pelo serviço postal americano de 1998 a 2004 (o
apoio a sua equipe começou em 1995, mas ele só entrou no time em 1998), e
uma ação federal que diz que o atleta quebrou os termos do contrato ao
ser pego no doping. O caso pode valer até US$ 120 milhões (quase R$ 250
milhões), três vezes o valor de patrocínio pago a Armstrong, US$ 40
milhões (quase R$ 90 milhões).
"O governo admite que, antes de novembro de 2000, estava ciente de que
autoridades francesas tinham começado uma investigação preliminar sobre
as alegações de que a equipe de ciclismo teria usado drogas para
melhorar o desempenho. Mas o governo nõa era meramente ciente dessas
acusações. Apesar do seu conhecimento e preocupação, o oficial dos
Estados Unidos não fez absolutamente nada. Na verdade, a única coisa que
o governo fez foi entrar em um novo acordo de patrocínio de quatro
anos, com vantagens especiais para o Tour de France" - diz relatório de
defesa de Armstrong.
Fonte: Globoesporte.com
Foto: AP
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